Que o estilo diz muito sobre a personalidade de uma pessoa, todo mundo sabe. E que um look bem montado ajuda – e muito – na hora de ganhar votos, também. Já não é de hoje que pesquisadores apontam que a aparência influi na escolha do voto. E uma boa aparência não inclui necessariamente ser bonito, mas ter uma imagem bem construída.

A pedido do Glamurama, Consuelo Blocker, consultora de moda e filha de Costanza Pascolato, analisou o estilo dos três principais presidenciáveis: Dilma (PT), Marina (PSB) e Aécio (PSDB). “A imagem de cada candidato, como de qualquer pessoa, é o seu cartão de visita, é a primeira impressão que alguém tem de você. Se for positiva, você constrói sobre isto. Se for negativa, o caminho se torna muito mais longo.   Além do que, uma imagem aprazível e verdadeira aproxima os eleitores em vez de distanciá-los”, explica.

Dilma Rousseff 

“A presidente Dilma tem um estilo que ajuda muito o seu tipo físico. Seu corte de cabelo e maquiagem são impecáveis. O uso de cores alegram as suas aparições públicas. Ela não arrisca em estilos modernos e nem em ostentar acessórios. Funciona para ela e acredito que foi um styling muito bem feito. Dilma passa uma imagem de prática, sem frescura e forte.”

Marina Silva

“Marina esbanja na alfaiataria. Seu estilo é clássico e ela o alegra com alguns colares fortes. Seu cabelo para trás reflete a sua personalidade. Seus sapatos são no-nonsense e servem para passar a mensagem que ela está segura e ancorada, sem fru-fru. Marina usa maquiagem mais natural, que combina com o seu estilo. A candidata passa uma imagem de tradicionalista, elegante e confiável.”

Aécio Neves

“Aécio aproveita de sua boa forma física para usar ternos perfeitos com alfaiataria europeia. Nada é longo, largo ou supérfluo. Não tem uma prega desnecessária e o comprimento da manga e barra estão perfeitos. Os ombros cabem à perfeição e as cores são neutras. Sapatos são de extrema qualidade e as gravatas não chamam a atenção. Ao contrário: ancoram o look. Aécio passa uma imagem sofisticada, confiante e contemporânea.”

(Por Denise Meira do Amaral)