Os marajás sempre amaram e ostentaram jóias. É lógico que para mostrar seu poder e opulência, mas, apesar do excesso, a beleza e elegância de suas pérolas e joias é inquestionável!
O fato que diamantes, rubis e safiras se encontravam em suas terras (esmeraldas vinham da américa do sul depois do século XVI), os davam o direito e a oportunidade de ter a disposição algumas das pedras mais importantes do mundo!
Na exposição do V&A existem peças com uma quantidade de pedras enormes impressionantes e também algumas pedras históricas.
As decorações dos turbantes eram muito importante e magníficas. Haviam plumas ou as imitavam.
Enamelling from Victoria and Albert Museum on Vimeo.
As pedras com corte indiano são fáceis de reconhecer. São mais brutas e menos profundas. O brilho é bem inferior. A técnica do corte foi uma das coisas que depois os indianos adotaram do ocidente.
O método de “embutir” as pedras, é único à Índia. Funciona bem para poder unir pedras de tamanhos e formas diferentes em um design complexo. É uma técnica que funciona com o corte indiano. Já as pedras lapidadas ocidentais necessitam mais “ar” para que possam brilhar!
Kundan Setting from Victoria and Albert Museum on Vimeo.
Na exposição também estão presentes estas duas peças do trono destruído de Tipu Sultão de Mysore.
Outras peças magníficas da expo
Com a vinda de mais ocidentais à Índia, especialmente com a colonização inglesa desde a metade de 1800, e mais tarde com Indianos que vinham à Europa e compravam joias de grandes joalheiros franceses e ingleses, as informações estéticas começaram a se amalgamar.
Vejam só estas peças abaixo do início do século XX, durante o período da Art Deco, como maison de jóias importantes da Europa se influenciaram pela estética indiana.
É tudo de tirar o fôlego, não?
Não era permitido tirar fotos, portanto estas imagens eu tirei do site do museu.