A passarela foi a maior que já vi para a Miu Miu… Desenho, como sempre, do estúdio OMA, do amigo de Miuccia, Rem Koolhaas.
Até este espaço, que nunca havíamos visto foi aberto para a ocasião.
O desfile começou e foi lindo!! Um chique anos 50 transportado aos dias de hoje, sem forros ou corselet, com sandálias franciscanas, Swarovskis gigantes e volumes em seda duchesse maravilhosamente construídos à la couture! “Era sobre encontrar uma nova elegância, não sobre destruir ela.” declara Prada ao final do show. “Atualizar o contemporâneo” foi o que a crítica do Style.com, Jo-Ann Furniss, escreveu deste desfile e acredito que ela acertou em cheio quanto à estação toda!
Voltando no avião ontem a Florença, sentou ao meu lado uma senhora muito gentil e sorridente. Ela era uma das três costureira das peles que foram mandadas para o desfile. Elas ficaram acordadas 22 horas, costurando a noite toda para fazer os ajustes nas peças de pele!
Estranhamente para um desfile de primavera e verão, tinha muitíssimas peças de pele. Deve ser para este mundo globalizado onde sempre tem um inverno no hemisfério norte ou no sul.
O tie-dye foi o tema de todas as estampas.
Se o ponto de Miuccia era encontrar uma elegância contemporânea, acho que ela conseguiu!
As bolsas, em contraste, eram muito simples.
Os sapatos em três alturas de salto e pontudos (lembra algo) são belíssimos.
O tie-dye nas peles são deslumbrantes!
O bustier, acompanhado por bijoux de luxo, criam um contraste moderníssimo!
E os rosados então!!!! PLOFT, deram um up a tudo o que tocaram… Lindíssimos!
AAAIIII!!! Amei o chique de tudo isto!
Me perdoem a falta de humildade aqui, mas esta foto está linda! O colar, tipo o cometa da Chanel, é uma das estípetes da elegância, re-editado de forma contemporânea com um Swarovski exagerado!
Usou-se muito jeans no desfile, mas não delavé. Ele foi tratado como material de luxo e forrado com duchesse! O cúmulo do excesso!
O equivalente de 10,000 calorias de chique!
Mesmo um pouco repetitivo, eu não queria que terminasse!
A música, um mix de Miles Davis e Cole Porter revisited foi fabulosa e deu o tom de velho e novo “shaked into modernity”, a palavra da estação!
