Pela caminhada da primeira modelo na passarela da Dior, logo sentimos o poder que Raf Simons busca para a sua mulher do Inverno 2014/5. Sintam só a trilha sonora para terem uma idéia.
Simons, diretor criativo da marca, buscou na alfaiataria que define a maison e ele sabe trabalhar tão bem, a forma de jogar com o aspecto masculino/feminino e de descontruir ícones como a bar-jacket. Ele conta que esta é uma mulher que pertence à metrópole, tanto nas suas salas de reuniões executivas como nas suas grandes festas. “Estou atraído pela realidade do mundo urbano.”
As flores que ele tem usado desde o início da sua carreira na Dior aparecem em bordados lindos que se dividem em inesperadas fendas e nos holofotes que lembram as luzes azuis das cidades.
Os sapatos, incríveis, trazem um aspecto esportivo, como se os tênis que as mulheres usam para ir ao trabalho se fundissem com o scarpin dentro da bolsa…
Na minha opinião, é a primeira vez que Simons está confortável no seu papel na Dior com pulso firme e uma assinatura clara na estética desta coleção. Se sente o legado da marca mas é claro o estilo do Belga.
Tal argumento sobre os novos estilistas nas várias maisons foi muito bem colocado por Suzy Menkes no artigo Playing Fashion Muscial Chairs AQUI. Ela explica que os estilistas que hoje entram em importantes marcas, chegam como empregados e não superstars e P a marca, e não o designer o que deve ser enfatizado. No final, só os insiders conhecem o nome do estilista.
No backstage o clima era muito alegre e de alívio.
Para quem não viu, também tem um post com a chegada ao desfile AQUI.
O que vocês acharam?
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BONUS! O look da Mamisa!