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O mito de Perseu – Violência e sensualidade na Loggia dei Lanzi

O mito de Perseu – Violência e sensualidade na Loggia dei Lanzi

Por Luciene Felix Lamy

Perseu e a cabeça da Medusa (1545-1554), escultura em bronze por Benvenuto Cellini. Loggia dei Lanzi, Piazza della Signorina, Florença. Observem a semelhança nos traços faciais de ambos: fitar Medusa é encarar nossas próprias motivações interiores (são lícitas, válidas, justas?), daí o risco de petrificar-se. 

Amigos do ConsueloBlog, costumeiramente encaminho meus post’s no final do mês, mas me entusiasmei em presenteá-los com este post sobre Perseu por uma razão muito especial. Explico.

Contemplar o belo é fundamental à vida e, nas sábias palavras do pai da psicanálise Sigmund Freud, a suave narcose a que a arte nos induz ocasiona um afastamento passageiro das pressões das necessidades vitais. Para ele “A fruição da beleza dispõe de uma qualidade peculiar de sentimento, tenuemente intoxicante. (…) A civilização não pode dispensá-la”.

Desde que anunciei a proposta da Mala CULTURAL para a Europa (AQUI ), curiosamente (mas não por acaso), Florença tem sido o principal destino daqueles que me procuram para munir-se de conhecimentos prévios sobre Arte. São pessoas que, buscando a contemplação do belo no berço do Renascimento, decidiram enriquecer a viagem priorizando as visitas aos museus, igrejas e galerias.

Mesmo que voltados a seus afazeres profissionais, muitas vezes altamente especializados, os turistas se empenham em viajar munidos de uma base que os permita desfrutar com mais profundidade o legado dos maiores gênios da humanidade. Constatemos abaixo, o quanto é importante estar preparado para enxergar tudo que se vê.

Sob o olhar de Héracles (Hércules), o jovem Perseu ostenta a cabeça da rainha das Górgonas, Medusa.

Nenhum elemento é inserido ao acaso. Caprinos são venerados. À cabra Almatéia é sempre destinado lugar de honra (também nesse post!), pois foi graças a seu leite que o soberano do Olimpo, o todo-poderoso Zeus (Júpiter/Giove) sobreviveu para enfrentar seu pai, Chronos (Saturno) e libertar seus irmãos.

Eis meu relato sobre o mito de um dos mais famosos monumentos (do latim “monumentum” lembrando, de “monera” lembrar) florentinos: o jovem Perseu ostentando a cabeça da rainha das Górgonas, Medusa. Por que Perseu?

Bem, além de ser um herói dos mais antigos, Perseu será avô de ninguém menos que Héracles (Hércules) e vocês encontrarão o instante de sua fecundação pelo soberano do olimpo, Zeus (Júpiter) e o momento em que ele salva Andrômeda, aonde quer que estejam (Praga, Viena, Paris, Roma, Londres, Berlim, Nova Iorque, Madrid, São Petersburgo, etc.), pois trata-se de duas das cenas mais belamente retratadas em toda História da Arte: a chuva de ouro sobre a princesa Danae e Andrômeda presa ao penhasco Se não se importam, intercalarei o relato do mito de Perseu com algumas dessas imagens.

Danae fecundada por Zeus (Júpiter) com uma chuva de ouro, por Paolo de Matteis (1702-05) – Detroit.

Seguramente, maior precursor de nossos contos de fadas, o mito de Perseu, como todo legado grego, revela elementos universais à nossa condição humana e divina. Com direito a princesa encerrada numa torre, abandono de inocentes, hýbris (desmedida), monstros terríveis, cavalo alado e outras surpresinhas no percurso.

Vamos às façanhas relatadas por Hesíodo, Píndaro, Apolodoro e Ovídio entre outros aedos (poetas). Imortalizado, juntamente com Teseu, Hércules e Atalanta, Perseu é um dos quatro grandes heróis anteriores à guerra de Tróia.

Em Argos, havia um nobre rei chamado Acrísio, que desejava muito ser pai de um menino. Mas sua rainha, Eurídice só gerara uma menina, a dócil e bela Danae.

Certo dia, curioso por saber se o destino ainda lhe reservaria um varão, Acrísio foi consultar o Oráculo de Ámom e saiu de lá transtornado: ouvira a profecia de que, não só jamais seria pai de um menino como teria sua morte causada pelo próprio neto.

Desolado, Acrísio, que amava muito a filha, para não matá-la e despertar a ira das Erínias, que puniam severamente quem derramasse sangue do próprio sangue, decide trancafiá-la numa intransponível torre de bronze onde, tendo somente uma criada por companhia, estaria a salvo das ebulições hormonais que compelem ao desejo de se unir.

Insone pela angústia que o dominava, certa madrugada, Acrísio se levanta para tentar espairecer e qual não foi sua surpresa ao flagrar uma ofuscante e luminosa chuva de ouro caindo dos céus diretamente para dentro da torre. Imediatamente, o rei convocou sua guarda e, com violência derrubou a porta que havia selado com tanto empenho.

Espantado, deparou-se com a filha acalentando seu neto nos braços. Indagada sobre quem seria o pai, relutante, Danae confessou que fora fecundada por Zeus. “Mas como?” Insistia o incrédulo rei.

Danae, por Tiziano Veccellio (1553) – Museo del Prado, Madrid.

Foi então que Danae lhe revelou que o soberano do Olimpo se metamorfoseara (metáfora bela para o Espírito fecundado a matéria) em chuva de ouro.

Acrísio estava aturdido! A explicação da jovem parecia absurda, sem dúvida, mas a torre era mesmo absolutamente inviolável a qualquer mortal.

Mesmo temendo vir a sofrer algum castigo por parte de Zeus, ele despacha filha e neto numa precária arca de madeira, lançando-os ao mar.

A criança exposta, abandonada ao acaso, é recorrente em diversas narrativas mítico-religiosas: Édipo, Hefestos, Hércules, Perseu, Páris, Egisto, Atalante, Rômulo e Remo, Moisés e o próprio Zeus, entre outros. Atemporal, como todo mito, infelizmente esse drama é testemunhado até os dias de hoje, quando nos chocamos com a notícia de recém nascidos abandonados até mesmo em lixeiras.

Quer seja por, mais que revelar, explicitar ato desonroso por parte de um ou ambos os progenitores, por portarem predições de infortúnios ou serem simplesmente vítimas de más formações congênitas, inocentes eram transformados em bodes expiatórios e banidos, sacrificados a fim de se ocultar uma falta ou aplacar a ira divina.

Mas, se por acaso da Fortuna escapassem à morte certa, ocorria o diametralmente oposto: eram imediatamente sacralizadas. Sobreviver era interpretado como uma mudança do sinal divino.

E, se fora essa a vontade dos deuses, por conversão do destino, esses cordeiros tornavam-se intocáveis, reverenciados, extremamente benéficos, pois portadores de bons augúrios àquela família e comunidade que os acolhera.

Danae, por Corregio (1531) – Galleria Borghese, Roma.

Foi justamente isso o que aconteceu com Danae e seu pequeno Perseu. Algas e outros alimentos marinhos submergiam, pairando ao alcance das mãos da jovem mãe, para quem o leite materno era abundante. O próprio Zeus, afastando Poseidon (Nettuno), providenciou que fosse a mansidão do velho Nereu a presidir o mar, mantendo-o de águas límpidas e serenas. Também convocou Eólo, o vento de brisa suave a acompanhá-los até que a improvisada e fragilíssima nau (embarcação) aportasse em segurança na ilha de Sérifo.

Mãe e filho foram acolhidos pelo irmão do rei de Sérifo, um humilde pescador chamado Díctis e sua gentil mulher. Não tardou muito, o cruel e implacável tirano da ilha de Sérifo, Polidectes apaixonou-se pela beleza de Danae que, relutante em tomar quem quer que fosse por marido, só se ocupava dos cuidados com Perseu, que crescia forte e ia revelando uma personalidade desafiadoramente ousada e destemida.

Confabulando num modo de tirar o ciumento e zeloso filho do caminho, Polidectes mente que irá se casar com Hipodâmia, princesa de um reino vizinho e a fim de comemorar a decisão, organiza um banquete. Todos os súditos o presenteiam. Perseu não tem nada a oferecer, mas orgulhoso, no intuito de se destacar entre os demais que haviam trazido cavalos, tecidos ou ouro, se precipita ao declarar, diante de todos, em alto e bom tom que traria um presente digno de um rei tão “desinteressadamente hospitaleiro”: a cabeça da rainha das Górgonas, Medusa.

“Isso me agradaria mais que qualquer outro presente no mundo”, apressou-se em dizer Polidectes. O imprudente Perseu caíra na cilada! Livrar-se do filho para poder desposar a mãe era tudo o que o rei de Sérifo mais desejava. Após reiterar que não se promete algo que não se pode cumprir – ao que Perseu, com toda altivez, reafirma: “eu a trarei”, Polidectes não disfarça seu irônico sorriso de satisfação.

Perseu e Andrômeda, por Charles André Van Loo (entre 1735/40) – The State Hermitage Museum, St. Petersburg, Russia.

Filho legítimo do próprio Zeus, Perseu é afortunado. Conta com a ajuda de outros deuses, convocados a orientar e enviar os instrumentos necessários à realização de tal proeza: a espada de ouro e as sandálias aladas de Hermes (Mercúrio), o elmo de Hades (Plutão), que o torna invisível e, de Athena (Minerva) o reluzente escudo de bronze, além da bolsa de prata, única capaz de conter a cabeça da Górgona.

Ao vencer Medusa (sua mão fora guiada pela própria deusa da sabedoria e justiça, Palas Athena), Perseu testemunha o nascimento de Pégasus (até mesmo a criatura mais vil, traz em si algo de elevado) e, em algumas versões, de Crisaor.

Monta-o, voa e percebe que as gotas de sangue que caem se transformam em venenosas serpentes que se apressam a rastejar pela terra.

Pégasus é filho da outrora bela, Medusa com Poseidon, tendo sido concebido ao profanarem o imaculado leito da virginal Athena, que a castigou por essa aviltante infâmia transformando-a num monstro.

Enquanto isso, noutro seio familiar, a fútil e presunçosa rainha Cassiopéia, imprudentemente proclama que sua filha, a realmente deslumbrante Andrômeda, é ainda mais bela que a própria deusa Hera e as Nereidas (ninfas) de Poseidon (Nettuno). Essa reivindicação de superioridade sobre divindades desencadeia polemós (polêmica) entre os fraternos deuses Zeus, Hades e Poseidon.

Perseu e Andrômeda, por Guido Reni (1635) – The National Gallery, Londres.

Cassiopéia não tarda a ver todo reino da Etiópia refém da violenta e furiosa ira dessas divindades. Desesperado, seu marido, o rei Celeu, busca o Oráculo para saber como deveria proceder para aplacar a fúria dos deuses.

Obtém a orientação de que deve acorrentar Andrômeda ao penhasco sacrificando-a a bestial criatura de Poseidon (Nettuno).

Regressando da missão à Ilha de Sérifo, montado em Pégasus, de longe Perseu avista a donzela presa a um rochedo: é Andrômeda, cuja beleza do corpo, adornado somente por joias e flores é tão paralisante quanto o olhar da Górgona. O herói avança em quebrar os grilhões, enfrenta, luta e, numa fúria de titãs, com Medusa, vence Kraken*, o terrível monstro marinho.

Andrômeda, por Edward Poynter (1869) – Coleção privada.

Apaixonado, com a gratidão e as bênçãos de Cassiopéia e de Celeu, casa-se com Andrômeda e parte para vingar-se de Polidectes. Chega exatamente no momento em que o ardiloso rei encontra-se no salão em festa, pronto para desposar a sempre relutante Danae. Ordenando que a mãe feche os olhos, Perseu puxa a cabeça da Górgona pelos cabelos/serpentes e a ergue diante de todos, petrificando-os imediatamente.

Ansioso por regressar à Grécia e conhecer o avô Acrísio, por quem não guarda rancor, Perseu decide antes disso, participar da competição de atletismo que o rei de Larissa estava realizando. Chegada sua vez de arremessar o disco, ignorando que o avô estivesse na arquibancada, Perseu lança-o e, guiado pela vontade dos deuses, atinge-o em cheio: Acrísio tem morte instantânea. Desolado por conta desse acidente, o herói parte de Argos e funda Micenas.

Venerado em Sérifo, Argos, Micenas e também no Egito, onde foi erigido um templo em sua homenagem, Perseu foi imortalizado no céu entre as constelações setentrionais. Seu filho com Andrômeda, Eléctrion, será pai de Alcmena, que se casará com Anfitrião, ou seja, Perseu é o avô de outro grande e inspirador herói grego: Hércules.

(*) Nome tomado da mitologia nórdica, mas o monstro é o mesmo; uma espécie de Leviatã. reparem que a possui a mesma raiz semântica de kratós (Poder).

Vamos à análise da Obra.

Benvenuto Cellini nasceu e morreu em Florença (1500-1571). Famoso ourives, escultor e gravador, trabalhou para imperadores, reis, papas e príncipes. A vida tempestuosa de Cellini é descrita em sua autobiografia, que entre outros episódios contundentes, narra sua prisão por roubar as jóias da coroa papal. Infelizmente, a maioria das obras pequenas de Cellini – medalhas, taças e adagas – foram fundidas. No entanto, muitas de suas obras-primas maiores sobreviveram.

No torso do herói, uma faixa transpassada com a grafia em latim do nome do escultor: Benvenutus Cellinus.

Consta que Cellini esculpiu traços de seu próprio rosto na máscara de guerra usada por Perseu em sua batalha contra Medusa.

Detalhe do corpo de Medusa, já decapitada pelo herói Perseu. Observem, no canto superior direito, os dedos dos pés de Perseu pisando o corpo dela. No cristianismo, também será recorrente a imagem de Nossa Senhora pisando, subjugando serpentes.

Detalhe da cabeça da rainha das Górgonas, Medusa.

A perversão da pulsão espiritual, por excelência, é a vaidade (imaginação exaltada em relação a si mesma) que é simbolizada pela serpente. Em Medusa, inúmeras serpentes coroam sua cabeça.

No frontispício do templo de Apollo (irmão de Athena), deus da harmonia, leem-se as palavras que resumem toda a verdade oculta dos mitos: “conhece-te a ti mesmo”. A única condição do conhecimento de si mesmo é a confissão das intenções ocultas, que por serem culpáveis, são habitualmente maquiadas pela vaidade (por uma justiça falsa, pois sem mérito, infundada). A inscrição reveladora significa, portanto: desmascara tua falsa razão, ou, o que dá no mesmo, aniquila tua vaidade. Faz-se necessário a clarividência em relação a si mesmo, o inverso do ofuscamento vaidoso e petrificante.

Ver Medusa significa: reconhecer a vaidade culposa, perceber a nu suas falsas razões, suas intenções ocultas, a mentira subconscientemente desejada, o recalcamento, as falsas razões, o que ninguém consegue confessar a si mesmo, da qual ninguém suporta a visão.

Para derrotar a Medusa, foi necessário que o herói a surpreendesse enquanto dormia pois o homem somente é lúcido e apto ao combate espiritual quando a exaltação de sua vaidade não está desperta. Arma muito cobiçada, mesmo morta, a cabeça da Medusa continuou mantendo seu poder de petrificar quem a encarasse.

Contra a culpabilidade advinda da exaltação vaidosa dos desejos, não há senão um único meio de salvaguarda: realizar a justa medida, a harmonia. Mas a rainha das Górgonas não é invencível.

A cabeça da Medusa foi presenteada por Perseu à deusa da sabedoria e justiça Palas Athena (Minerva), que o auxiliou em combate emprestando-o seu escudo, para que não a encarasse e ficasse estagnado.

Antes de merecer o apoio de Athena, todo mortal deve encarar o símbolo da decadência espiritual (a vaidade). Somente assim têm-se certeza de que sua reivindicação não oculta outra intenção, ou seja, não é capricho, teimosia. Ante a imagem da Medusa, quem busca a deusa clamando por justiça tem somente duas possibilidades: contar com sua proteção, se já passou pela prova da Medusa (vitória certa) ou imobilizar-se no pânico e petrificar-se.

Convém esclarecer que Medusa nem sempre fora assim… Ela bela, muito formosa e cobiçada. Mas como esclareci acima, ousou profanar o leito da deusa virgem com Poseidon (Nettuno) e por isso Athena a transformou nesse monstro terrível. Quando a lâmina de Perseu a decepa, surge Pégasus, o cavalo alado. Uma das interpretações que se faz é que mesmo a criatura mais vil possui algo de belo, elevado e nobre dentro de si.

Na base da obra, temos as esculturas de quatro deuses gregos: Zeus (Júpiter) e seus filhos: a deusa da sabedoria e justiça, Palas Athena (Minerva), o mensageiro dos deuses, Hermes (Mercúrio) e a deusa do amor e da beleza, Afrodite (Vênus).

Zeus (Júpiter) tem seu braço direito erguido, onde segura seu raio.

Palas Athena (Minerva) deveria estar portando sua lança, símbolo da luta (a ser empreendida quando não resta outra alternativa) pela Justiça.

Hermes (Mercúrio) e suas sandálias aladas.

Afrodite (Vênus) e seu filho Eros (Cupido).

Abaixo do pedestal discriminado acima, temos ainda essa placa de bronze em relevo retratando detalhes da luta do herói enfrentando o monstro marinho Kraken, a bela princesa Danae acorrentada pelo braço esquerdo, Perseu prometendo trazer a cabeça da Medusa e seus pais, rainha Cassiopeia e o rei Celeu, pranteando o sacrifício da jovem.

Confira abaixo mais duas trágicas e sensuais esculturas da Loggia dei Lanzi:

O rapto de Polyxena (1886), por Pio Fedi.

O rapto da Sabina (1581/83), por Giambologna.

 

Por influência de meu querido pai, sempre fui apaixonada pela mitologia grega. Foi por isso que quando pisei pela primeira vez no continente conhecido pelo nome da ninfa raptada por Zeus (Júpiter), me senti num ambiente, de certa forma, bastante familiar.

Conhecer os mitos gregos possibilita que, em qualquer país da Europa, para onde quer que olhe, seja qual for o Museu que visite, você seja arrebatado(a) pela cultura pagã. Verá o titã Chronos (Saturno, é o Tempo, filho do Céu “Ouranós” e da Terra “Gaia”) a engolir seus filhos, os olímpicos (filhos de Chronos e Rhéa) Poseidon (Nettuno), Hades (Plutão), Zeus (Júpiter), Deméter (Ceres), Héstia (Vesta), Hera (Juno) em todo esplendo e, também seus descendentes: Ártemis (Diana), Palas Athena (Minerva), Apolo (Hélios), Hermes (Mercúrio), Hefestos (Vulcano), Ares (Marte), sem falar de todos os semideuses, imortalizados em mitos, tragédias e nas narrativas de Homero e de Hesíodo.

Em virtude disso, convido-os a participar de nossa próxima Turma no Curso de Mitologia na Galleria Borghese, ministrado anualmente em Roma:

E, para aqueles que não puderem participar, informo que, periodicamente, realizo também o Curso de Mitologia Greco-Romana em SP (Higienópolis). Para dar conta de minha agenda, acabo de contratar uma diligente senhorinha para me secretariar, ela se chama Claudia Santos e seu e-mail é: cursoslucienefelix@gmail.com

Espero que tenham apreciado esse Post especial enquanto aguardam o próximo, sobre o posicionamento de Júpiter em seus mapas e o magistral florentino Michelangelo Buonarrotti. Beijos e até, amigos!

Por fim, ei-lo a nos encantar, tanto na terra quanto no Céu…

Constelação de Perseu

O relato de apenas UM mito e um vasto mundo de sublimidade se apresenta ao Espírito! Para mais obras sobre esse relato, busque no “Google Imagens” por:

Gustav Klimt – Leon François Comerre – Rosso Fiorentino – Sebastiano Ricci – Orazio Gentileschi – Charles Joseph Natoire – Jean Françoise de Troy – Antonio Bellucci – François Boucher – Eugène Delacroix – Cornelis Van Poeleburgh – Edward Poynter – Simon Vouet – Joachim Wtewael – Gustave Moreau – Artemisia Gentileschi – Alexandre Jacques Chautron – Rembrandt – Padovanino – Anton Raphael Meng – Eugene Soubiran – Jean Baptiste Creuze – Adolf Ulrich Wertmüller – Jacques Blanchard – Louis Matton – Piero di Cosimo – Paolo Veronese – Frederic Leighton e Luca Giordano, entre outros.

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