Somos presenteados com mais um post inteligente e sensível da querida amiga do Salotto, Tânia Sciacco.
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Consu,
Visitei ontem a exposição sobre o livro O Pequeno Príncipe por Antoine de Saint-Exupéry. Eu achei muito bacana resgatar esta história e mostrar para as novas gerações.
Beijos
Tania
O Pequeno Príncipe – alguém não leu?
Começou no dia 11 de janeiro uma exposição interativa sobre o livro O Pequeno Príncipe no Shopping JK em São Paulo.
A exposição conta, através de quadros, bonecos, frases, um labirinto e oficinas, a história do autor e do livro. A história do livro se materializa, podemos enxergá-la e participar dela.
É linda a vida de Antoine de Saint-Exupéry, que aos 12 anos convenceu um piloto a levá-lo para dar uma volta no avião decidido a seguir esta profissão e aos 21 formou-se.
Os pilotos eram esperados como heróis naquela época, corriam muitos riscos, levavam remédios, notícias e esperança.
Em uma de suas viagens conheceu Consuelo(sua rosa) na Argentina, convidou-a a dar uma volta de avião e pediu que ela se casasse com ele. Um dos quadros conta que ela disse não e que ele virou o avião ao contrário; como posso recusar se me pedes assim, disse Consuelo!!
Consuelo era muito vaidosa!
O piloto era escritor e poeta e o personagem real o acompanhava desde que caiu no deserto quando ficou por dias andando sozinho, foi lá que a história nasceu. Até que, em reunião com seus editores em Nova York, resolveu escrever o livro e o ilustrou ele mesmo!
O Pequeno Príncipe é uma história mágica, daquelas que atravessam o mundo e alcançam as estrelas…Acho que pode ser lido em várias fases da vida e em cada uma pode acrescentar algo.
Eu li o livro quando era menina e quero reler agora que visitei a mostra, relembrei muitas partes, muitas frases.
“O essencial é invísivel aos olhos.
Tu te tornas eternamente responsável por quem tu cativas
Só se vê bem com o coração.
Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz.
As pessoas grandes sempre tem necessidade de explicação.
As crianças entendem.
Foi o tempo que perdeste com tua rosa que fez tua rosa tão importante.”
Querida Consu, já li o livro de novo e esta parte é pra você, pra mim é exatamente isto que você faz no blog:
“Se tu queres um amigo, cativa-me!
Que é preciso fazer? perguntou o principezinho.
É preciso ser paciente, respondeu a raposa. Tu te sentarás primeiro um pouco longe de mim, assim, na relva. Eu te olharei com o canto do olho e tu não dirás nada. A linguagem é uma fonte de mal-entendidos. Mas, cada dia, te sentarás mais perto …
No dia seguinte o principezinho voltou.
– Teria sido melhor voltares à mesma hora, disse a raposa. Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade! Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração … É preciso ritos.”
[Ah Tânia, agora você me emocionou!!…]
Enquanto visitava eu pensei: será que as crianças e adolescentes de hoje leem este livro? Será que gostam?
Querida Consu, imaginas por quantas pessoas és responsável?
A cada dia cativas mais e mais pessoas!!
E então, quem leu?
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Querida Tânia, nem gosto de pensar se cativo, pois faço meus posts com o coração e sózinha…graças aos comentários vejo que tem vida nas estrelas do mundo digital…e isto me enche de amor, felicidade e orgulho. Esta interação me guia!!…
Obrigada Tânia, obrigada Salotto!!