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E lá Vamos Nós Consuelar Outra Vez! Vamos conhecer o Museu do Amanhã!

A querida amiga do Salotto, Andreia Mota, nos conta como foi o encontro entre 4 amigas do Salotto no Rio quando foram conhecer o incrível projeto e conceito do novo Museu do Amanhã por Calatrava.  O primeiro museu que fala só do futuro e não do passado… Venham ver! 

E LÁ VAMOS NÓS CONSUELAR OUTRA VEZ!

PARTE I

Semana passada teve o Dia Internacional da Mulher e para garantir que todo dia é o nosso dia, fizemos este post em homenagem a uma mulher batalhadora, criativa, carismática, inteligente, sensual, elegante e sobretudo amiga. Vamos comemorar esta data com o que melhor representa Consuelo Blocker. Iremos mais uma vez Consuelar (não existe no dicionário de verbos, foi criado pela MaVi), com as curitibanas de alma carioca Andrea e Isa, a Denise Luna e eu, Andreia Mota.

Desta vez a sugestão da programação partiu da Andrea e adivinhem qual foi o lugar escolhido? Isso mesmo, o recém inaugurado Museu do Amanhã, localizado no Pier Mauá. Na sua diagonal está o MAR – Museu de Arte do Rio, onde já Consuelamos neste post. Vamos contar um pouquinho do projeto através de um filme com o próprio arquiteto Santiago Calatrava, as dicas das exposições que estão acontecendo e o resto faremos juntos, imagem por imagem. Vamos lá?

Link do Youtube para o filme

O MUSEU DO AMANHÃ

O mais novo ícone da Região Portuária, o Museu do Amanhã explora possibilidades de construção do futuro. Erguido no Porto Maravilha e projetado pelo arquiteto espanhol Santiago Calatrava sobre a Baía de Guanabara, foi inaugurado pela Prefeitura do Rio de Janeiro no dia 19 de dezembro de 2015. Uma das âncoras culturais do projeto de revitalização da Praça Mauá, o museu é vizinho do Museu de Arte do Rio (MAR) e já faz parte do novo cartão postal do Rio. A experiência promove o encontro entre ciência e arte, razão e emoção, linguagem e tecnologia, cultura e sociedade. Iniciativa da Prefeitura do Rio realizada com a Fundação Roberto Marinho.

Foto de Andreia Mota

Ele traz à cidade o conceito de museu experiencial, no qual o conteúdo é apresentado de forma sensorial, interativa e conduzido por uma narrativa. O espaço examina o passado, apresenta tendências do presente e explora cenários possíveis para os próximos 50 anos a partir das perspectivas da sustentabilidade e da convivência.

O edifício de formas orgânicas, inspiradas nas bromélias do Jardim Botânico, ocupa 15 mil metros quadrados e é cercado por espelhos d’água, jardim, ciclovia e espaço para lazer, numa área total de 34,6 mil metros quadrados. O museu tem ainda auditório com 400 lugares, loja, cafeteria e em breve um restaurante. A área dedicada às exposições temporárias recebeu, como primeira mostra, a instalação audiovisual “Perimetral”, assinada por Vik Muniz, Andrucha Waddington e pelo escritório de design SuperUber, de Liana Brazil e Russ Rive.

O destaque é a cobertura móvel do edifício, em que grandes estruturas de aço servem de base para as placas de captação de energia solar. Ao longo do dia, elas se movimentam como asas para acompanhar o posicionamento do sol. O prédio tem aletas que carregam 5.492 placas de painéis fotovoltaicos para captação de energia solar. As placas, divididas em 24 módulos fixados na cobertura, acompanham o percurso solar (L-O) e produzem 250 KWh/ano, que equivalem à capacidade de fornecer energia para 4 milhões de lâmpadas incandescentes de 60w por uma hora. Além desse recurso, 2.532 luminárias LED garantem a eficiência. O projeto também valoriza a entrada de luz natural. O paisagismo, assinado pelo escritório Burle Marx, traz espécies nativas e de restinga, ressaltando a vegetação típica da região costeira da cidade, com cerca de 6 mil m² de área de jardins.

ACERVO DO MUSEU DO AMANHÃ

O Museu do Amanhã explora seis grandes tendências para as próximas cinco décadas: mudanças climáticas; alteração da biodiversidade; crescimento da população e da longevidade; maior integração e diferenciação de culturas; avanço da tecnologia e expansão do conhecimento. A exposição principal, com concepção museográfica do designer Ralph Appelbaum e direção de criação de Andres Clerici, divide-se em cinco áreas, a partir das cinco perguntas que guiam o museu (De onde viemos? Quem somos? Onde estamos? Para onde vamos? Como queremos ir?): Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós.


EXPOSIÇÃO PRINCIPAL

Um percurso de perguntas

A Exposição Principal do Museu do Amanhã, concebida com base em uma proposta curatorial do doutor em cosmologia Luiz Alberto Oliveira, em parceria com uma equipe de consultores especializados, ocupa o segundo andar do Museu, onde o público é levado a percorrer uma narrativa estruturada em cinco grandes áreas: Cosmos, Terra, Antropoceno, Amanhãs e Nós, que somam mais de 40 experiências disponíveis em português, espanhol e inglês.

Para interagir, sentir e pensar

O conteúdo da Exposição Principal foi elaborado por um time de mais de 30 consultores brasileiros e estrangeiros de diversas áreas. O Museu também tem parcerias com algumas das principais instituições da ciência do Brasil e do mundo, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e o Massachusetts Institute of Techonology (MIT).

Terra

Segundo momento da Exposição Principal, Terra está associado à pergunta “Quem somos?”. Somos matéria, vida e pensamento. Longe de serem estanques, essas três dimensões atuam umas sobre as outras e, na exposição, estão representadas por três cubos de sete metros de altura.

Antropoceno

Na exposição, seis totens com dez metros de altura trazem conteúdo audiovisual sobre como moldamos o planeta e as mudanças climáticas extremas. No interior dos totens, as características de cada um dos antecedentes que formaram esta nova era e suas evidências contemporâneas. Ou seja, os processos históricos permitiram que, de cerca de 5 milhões de Homo sapiens há aproximadamente 12 mil anos, chegássemos aos 7 bilhões de indivíduos que somos hoje.

Amanhãs

A área dos Amanhãs foca nas grandes tendências globais onde existirão mais pessoas no mundo, vivendo por muito mais tempo. Cidades gigantescas e hiperconectividade. A convivência com pessoas das mais diferentes culturas e modos de vida fará parte do nosso cotidiano. Como e onde vamos viver? O visitante é convidado a pensar nas questões de sustentabilidade e convivência em três espaços: Sociedade, Planeta e Humano.

O resultado do teste da Isa e meu, cientistas confusas.

Nós

Nós está estruturado em torno do ambiente de uma oca, que simboliza uma casa do conhecimento indígena, em que os membros das famílias e clãs da tribo vêm se reunir e os mais antigos repetem para os mais novos as lendas, as narrativas, as histórias que compõem o fundamento de sua cultura.

Perimetral

O Rio de Janeiro vive a sua maior transformação urbanística desde o início do século XX e a implosão da Perimetral é um dos símbolos desta metamorfose. Na exposição temporária “Perimetral”, o público sente quase na pele o impacto da derrubada do elevado. Em conversa a respeito desta exposição, contei que presenciei todo o processo, desde a implosão até a inauguração do museu porque trabalho exatamente nesta região.

As imagens foram captadas em 2014, usando 20 câmeras, e registram a implosão do alto, de baixo, por fora e por dentro – e às vezes tão de perto que algumas acabaram se perdendo na explosão. Com tecnologia de cinema, a videoinstalação promete aos visitantes uma experiência sensorial e imersiva do momento da demolição do elevado. A exposição seguinte será “Santos Dumont – o grande visionário brasileiro”, que abre no primeiro semestre de 2016. Motivo de orgulho para as nossas curitibanas Andrea e Isa, pois seu bisavó era primo-irmão dele.

Criação: Vik Muniz, Andrucha Waddington, Liana Brazil, Russ Rive

Início: Sábado, 19 de dezembro de 2015

Término: Domingo, 13 de março de 2016

Local: Exposição Temporária

Horário: ter – dom 10h-17h

Passeio das Baratas

No Passeio das Baratas, atração promovida pelo coletivo artístico dinamarquês Superflex, o público é levado a percorrer o Museu fantasiado como o inseto, que habita a Terra há 300 milhões de anos e possivelmente continuará por aqui muito tempo depois de nós, humanos. A ideia é enxergar o mundo sob a perspectiva de uma das espécies mais antigas e resistentes do planeta – questionando, portanto, a própria ideia de “amanhã”

As fantasias de baratas foram elaboradas por artesãos da escola de samba Vizinha Faladeira, cujo galpão fica próximo ao Museu. O tour foi apresentado no Museu de Ciências de Londres e ganhou roteiro exclusivo para o Museu do Amanhã, com dois atores também fantasiados conduzindo a visitação.

Início: Sábado, 02 de janeiro de 2016

Término:  Domingo, 27 de março de 2016

Idade:  5+

Local: Museu do Amanhã

Horário: sab – dom 11h-16h

A PARTE EXTERNA

E quando vocês acham que encerraram as imagens impactantes, o visual do museu visto de trás e o contraste com o mar vêm te deixar sem ar por alguns segundos. A brisa refresca o final do passeio e prova que definitivamente o amanhã é agora.

Endereço

Praça Mauá, 1 – Centro. Rio de Janeiro, RJ – CEP: 20081-262

Evite ir de carro, não há estacionamento no Museu do Amanhã.

A estação de metrô mais próxima é a Uruguaiana.

Horário de funcionamento

Ingressos

* O MAR tem entrada gratuita aos últimos domingos de cada mês.

Meia-entrada

Gratuidade

Fontes:

Museu do Amanhã – http://www.museudoamanha.org.br/pt-br

Porto Maravilha – http://www.portomaravilha.com.br/museu_amanha

Vocês perceberam alguém muito especial para o Salotto? Será que alguém vai descobrir?

E aí gostaram do passeio? Amanhã tem mais, ok?

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