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Costanza Pascolato: perseverança para melhorar!

Consuelo Blocker, Alessandra Blocker, Costanza Pascolato

Consuelo, Alessandra e Costanza

O email da minha Mamisa começou assim:

“Domingo. Aqui estou eu filhinha, me recuperando da Semana de São Paulo Fashion Week.
Foi bem movimentado! Positivo e bem estressante!

Assim, continuando a série “depoimentos de uma anciã bem sucedida” para o
Consueloblog, venho aqui contar como faço para resistir a todo esse
movimento e stress, além de estar – mais ou menos – impecável de manhã até a
noite!”

Adoro ela e seu humor!!  Cá está para vocês, mais um texto de Costanza!

SETENTA E QUATRO SIM

Todo mundo sempre me pergunta como faço. Existe uma fórmula mágica? Aos
setenta e quatro anos, andar em ordem exige muuuuuito empenho e disciplina!

Quando me dizem que estou bem, provavelmente pensam que nasci assim. Eu
nasci bonitinha, mas agora, o tempo me alcançou. Para estar bem tendo uma
idade importante, faz todo o sentido continuar tendo, sempre mais, vontade
de mudar, de melhorar. As pessoas raramente entendem que viver é um
privilégio, e é bom não esquecer disso. Sei da sorte e a vantagem de ter
tido e continuar tendo uma vida extraordinária, um destino rico e
interessante, por isso me esforço para fazer o melhor possível. Para mim
mesma e para os outros. Mas não se trata do popular “levar vantagem”.
Trata-se da tão esquecida “perseverança para melhorar”.

PASSO A PASSO

Um dos segredos é a consciência de que para chegar onde quero não posso
pular de um ponto ao outro. Tenho que avançar passo a passo. Mesmo com um
pezinho na rebeldia e outro na inquietação, avanço – se possível de saltos
altos – com a constância na vida que me fez merecedora do meu nome. Quando
perco a paciência, o que acontece bastante vezes, me recupero pensando no
que meu amigo, o saudoso Fernando de Barros me dizia:- “Nenê, nada como um
dia após o outro!”-.

ÁGUA MOLE EM PEDRA DURA

Desde os sessenta e nove anos, tendo aceitado saudavelmente as rugas e
sinais do tempo, reparei que meu cabelo rareava como natural processo de
envelhecimento. Pânico. Comecei a tomar providencias. Procurei um
dermatologista, experimentei alguns produtos, mas após alguns sustos,
entendi que, cuidar do corpo e saúde como um todo, talvez fosse realmente o
melhor remédio. Assim além de exames de saúde periódicos religiosamente
cumpridos, continuei com os exercícios (pilates e caminhadas) caprichei na
dieta magra e saudável, tomei muita água, fiz tratamento fitoterápico,
tentei vários tipos de meditação (ainda sou uma boa diletante), e como
resultado, estou bem menos ansiosa e mais saudável. Menos cabelo? Inventei
um penteado preso, que, se não é o mais sensual do mundo, me deixa em ordem,
e com a ajuda dos onipresentes óculos (fashion) de grau e dégradé, me tornam
instantaneamente reconhecível e disfarçam o cansaço e eventual borrões do
make.

DISCIPLINA

Meu make? Meu cabelo? Eu mesma faço, todos os dias!E em certas ocasiões em
que o compromisso é bem cedo, acordo de madrugada para estar impecável na
hora certa! Chata? Cri-cri? Talvez!

Recentemente, minha filha Consuelo que estava em São Paulo, assistiu a um
ritual “retirada do make” noturno enquanto conversávamos. As fases são:

1)Olhos com “gentle eye makeup remover”  2) creme para amolecer a base  3)
retirada do creme com lenço de papel  4) sabão liquido com exfoliante para a
pele do rosto e pescoço + água  5) “mousse” de limpeza suave + água 6)
Tonico 7) creme hidratante. Consuelo ficou chocada! Ficou com muito medo de
que a mãe estivesse com síndrome de Toc! Entretanto, nestes dias de grande
exposição, têem me dito várias vezes :-“Você está com uma pele ótima!”

Toc,Toc,Toc penso eu lá com meus botões!!

COSTANZA PASCOLATO

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