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Catedral Metropolitana de São Sebastião do Rio de Janeiro

Today we went to visit the exquisite Cathedral of Rio.  I have always seen it from the outside, and although thought it original, did not like it.  Inside however, it is magnificent and I think quite beautiful.  Dating 1979, it is a project by Monsignor Ivo Antônio Calliari.

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É a primeira vez que entro na Catedral do Rio de Janeiro.  Nunca gostei muito da estrutura por fora, mesmo que muito original.  Porém, dentro é lindíssima, e traz uma paz muito grande.

A data solene da sua inauguração é 1979 e o projeto é do Monsenhor Ivo Antônio Calliari.  A cruz no altar de madeira é linda mas é a do teto, feita de material transparente que une os quatro vitrais que rouba toda a nossa atenção.  Cada vitral tem uma cor predominante e simboliza uma das quatro notas características da Igreja: Una (verde), Santa (vermelho), Católica (amarelo) e Apostólica (azul).

O site official da catedral explica muito bem o porquê desta estrutura tão differente:

“A exemplo de todas as igrejas católicas, também a Catedral do Rio de Janeiro tem como símbolo máximo a cruz. Não é apenas a cruz que paira alguns metros acima do altar-mor, sustentada do teto por seis cabos de aço. A cruz que se impõe é aquela que está na origem do projeto: uma cruz grega, de vastas proporções e feita de material transparente, seria o centro e recheio de um círculo imenso, com trinta metros de diâmetro, símbolo expressivo da presença de Cristo entre os homens.

De que maneira conjugar o círculo e a cruz foi o desafio enfrentado até delinear a Catedral que aí está, de estilo tão diferente de todas as igrejas construídas conforme os padrões convencionais. E esse desafio encontrou resposta e inspiração na pirâmide que os Maias construíram na Península de Yucatan, no México. Na base, a pirâmide é quadrada e larga, mas se estreita a medida em que sobe, até tomar, no topo, a forma de um platô.

Diferentemente das pirâmides dos Maias, ela tem forma circular e cônica para significar a eqüidistância e proximidade das pessoas em relação a Deus, lembrando um pouco também a mitra usada pelos bispos nas cerimônias mais solenes; Deus, – como que “desce” das alturas para vir ao encontro do homem – é simbolizado pela luz que se esparrama dos quatro braços da cruz, à qual domina grande parte do teto e tem o seu prolongamento nos quatro vitrais que se ligam aos pórticos. Aqui, os fiéis são como que acolhidos pelo Cristo que foi enviado pelo Pai, morreu e ressuscitou para a nossa salvação, instituiu a Igreja e enviou sobre ela o Espírito Santo.”

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