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Astrologia: Eu sou o sol! Eu sou o sol!!

O SOL – Como a pessoa é (o tom do ser), como sente a vida e expressa sua individualidade.

O SOL – Como a pessoa é (o tom do ser), como sente a vida e expressa sua individualidade.

Mais um post inspirados da nossa querida colaboradora Luciene Felix Lamy.

Astrologia: EU SOU O SOL! EU SOU O SOL!

Amigos do ConsueloBlog, damos início ao processo de mobiliar a planta do imóvel que concluímos no Post anterior (as 12 Casas astrológicas) começando com o astro-rei: o SOL. Analisaremos a obra “O remorso de Orestes” (1862), do francês William-Adolphe Bouguereau, que aborda uma tragédia grega e finalizaremos com a análise do mapa de uma amiga do Salotto que está entre dois amores. O texto abaixo é do renomado astrólogo Stephen Arroyo (Normas práticas para interpretação do mapa astral).

O elemento do signo do Sol é, via de regra, preponderante para considerar-se a psicologia de uma pessoa como um todo; isto acontece porque o elemento do signo do Sol revela a sintonia da pessoa com sua vitalidade básica, sua identidade e sua capacidade de autoprojeção, bem como a qualidade fundamental de sua consciência. Ele mostra, também, que é “real” para a pessoa, pois é a suposição inconsciente do que é particularmente real (e do que não é) que determina o modo como a pessoa dará vazão à sua energia.

Faça seu mapa AQUI.

Os Signos de Ar (Gêmeos, Libra e Aquário) vivem no reino abstrato do pensamento, e o pensamento, para eles, é tão real quanto qualquer objeto material.

Os Signos de Água (Câncer, Escorpião e Peixes) vivem em seus sentimentos, e é seu estado emocional que, mais do que qualquer outra coisa, determina seu comportamento.

Os Signos de Fogo (Áries, Leão e Sagitário) vivem num estado extremamente exaltado e animado de atividade: a manutenção desse estado de ser é crucial para a saúde e a felicidade desses signos.

Os Signos de Terra (Touro, Virgem e Capricórnio) estão assentados na realidade física: o mundo material e as considerações relativas a segurança e a realização motivam seu comportamento mais do que qualquer outra coisa.

O elemento do signo do Sol de uma pessoa revela a força básica interior que motiva tudo o que ela faz. O elemento do signo do Sol também elucida a maneira como a pessoa vê a vida em si, e quais suas expectativas em relação às experiências de vida.

Visto da perspectiva da sintonia do nível de energia, o elemento do signo do Sol representa um tipo de carga energética que precisa ser frequentemente alimentada ou reabastecida para a energia da pessoa não se esgotar. Em outras palavras, o elemento do seu signo solar é o combustível de que você precisa para sentir-se vivo! É a força que nos revitaliza para podermos fazer frente às tensões e exigências do dia a dia.

Sol em Signos de Fogo: basicamente motivado por inspirações e aspirações. Recarrega a energia por meio da atividade vigorosa, que exige muito de seu físico, e pela busca de novas visões para o futuro.

Sol em Signos de Terra: basicamente motivado por necessidades materiais e praticidade. Recarrega a energia trabalhando com o mundo físico, sendo produtivo, alimentando seus sentidos.

Sol em Signos de Ar: basicamente motivado por conceitos intelectuais e por ideais sociais. Recarrega a energia por meio do envolvimento social e do estímulo intelectual.

Sol em Signos de Água: basicamente motivado por profundos anseios e desejos emocionais. Recarrega a energia por meio de intensas experiências emocionais e envolvimento íntimo com as pessoas.

O Sol nos Signos – Diretrizes de Interpretação: como o indivíduo é (o tom pessoal do ser) e como ele sente a vida e expressa sua individualidade.

Sol em Áries: irradia uma vitalidade vigorosa e confiante. Tenta satisfazer a necessidade de reconhecimento por meio da autoafirmação e de atos diretos e competitivos. A vigorosa afirmação da individualidade é necessária para uma plena autoexpressão. Vê a si mesmo um explorador, um pioneiro, o primeiro a dar início a uma aventura; capta rapidamente o essencial. Pode antagonizar os outros pela expressão demasiado pujante da individualidade.

Sol em Touro: a vitalidade tem raízes em sensações físicas concretas. Precisa ser reconhecido pela sua confiabilidade e pela capacidade de produzir. A expressão criativa resulta em objetos palpáveis ou na acumulação de recursos. Orgulha-se de suas posses, de seu patrimônio e da própria estabilidade. A expressão da individualidade pode ser prejudicada pela hesitação e pela relutância em mudar.

Sol em Gêmeos: a energia criativa volta-se para a percepção, a coleta de fatos, a formulação de perguntas e a descoberta de conexão entre as ideias. Precisa expressar-se verbalmente e ser reconhecido pela capacidade intelectual. Irradia uma energia instável, loquaz, mental. A livre conexão entre ideais e uma ampla variedade de contatos sociais são necessários para a plena autoexpressão. Dificuldade em empenhar-se continuamente numa só área devido à ampla diversidade de interesses.

Sol em Câncer: sente força por meio de desenvolvimento dos outros, da sensibilidade, do cuidado com os outros. Sente uma necessidade instintiva de proteger o seu ego; constrói em seu íntimo um ninho de onde o seu eu pode irradiar-se com segurança. O grau de vitalidade e de energia criativa depende do estado de espírito, sendo portanto difícil de manter. Expressa-se criativamente por meio das emoções, e sente necessidade de ser reconhecido pela sua sensibilidade. O senso de individualidade se expressa com mais desembaraço num ambiente bem conhecido e protegido.

Sol em Leão: expressa-se com vitalidade irradiante e calorosa e necessidade constante de ser notado. A energia criativa é matizada pelo senso de dramatização e grandeza. É motivado pela necessidade de ter sua generosidade reconhecida. Transmite confiança e incentiva os outros; é capaz de infundir vitalidade a qualquer empreendimento. O orgulho é a característica predominante da personalidade; sincero, porém infantil, suas emoções estão sempre atuantes.

Sol em Virgem: direciona a energia criativa analiticamente e com discriminação. É motivado pela necessidade de ser útil, de prestar serviços de uma forma palpável. Irradia inteligência e vitalidade serena. Sintonia profunda com os valores essenciais, o serviço e a necessidade constante de aprimorar-se. O senso de individualidade humilde e despretensioso pode prejudicar o reconhecimento público.

Sol em Libra: a energia criativa é voltada para as relações interpessoais e o pioneirismo no nível das ideias. Necessidade de ser reconhecido pela imparcialidade, pela equanimidade, pela gentileza e pela capacidade de harmonizar energias opostas. Irradia uma vitalidade sociável, elegante, intelectual e uma aguçada sensibilidade à beleza. Impulso constante no sentido de instaurar o equilíbrio em seus relacionamentos e em seu estilo de vida. O senso de individualidade pode ser eliminado devido ao desejo excessivo de agradar os outros.

Sol em Escorpião: a energia criativa vai além da superfície da experiência através de intenso poder emocional e intuição. Necessidade de expressar a própria energia transformadora, muitas vezes tentando mudar o status quo. Desejo ardente de intensidade, envolvendo o âmago da experiência humana, o que muitas vezes procura em relacionamentos profundos e simbióticos (em geral extremamente sexualizados). O grau de vitalidade está ligado a desejos compulsivos íntimos e constantes – às vezes obsessivos. O fluxo de expressão criativa pode ser sustado devido a fixações emocionais, relutância em se abrir e medo de perder o controle.

Sol em Sagitário: a energia é voltada para os próprios ideais e aspirações. Além de expressá-los, muitas vezes promove-os juntos aos outros. O senso de individualidade é matizado pelas crenças maiores e pela perspectiva filosófica otimista. Valoriza essencialmente a liberdade física e mental quase sem fronteiras. Irradia um espírito amigável, investigador, aberto – tem grande abertura mental e valoriza a honestidade. Necessidade de ser reconhecido pela natureza ética e íntegra; às vezes seus altos padrões podem levar à intolerância e à insensibilidade em relação aos outros.

Sol em Capricórnio: a energia criativa é matizada por autocontrole, cautela, tradicionalismo. Valoriza essencialmente o trabalho diligente, a autoridade e a realização. Precisa trabalhar com um único propósito e com disciplina, buscando metas bem definidas, a fim de expressar-se plenamente. Sua capacidade de assumir responsabilidades afeta o grau de vitalidade e desenvolve seu senso de individualidade. O fluxo de expressão criativa pode ser paralisado pelo pessimismo, por uma atitude cínica ou por uma preocupação excessiva com a respeitabilidade e as aparências.

Sol em Aquário: a energia volta-se para o bem-estar da sociedade e para os conceitos teóricos, principalmente através da inovação. Irradia uma energia mental amigável, voltada para as pessoas – muitas vezes com um toque de extremismo. O impulso de ser e criar é matizado pela liberdade, pela excentricidade e pela experimentação. Valoriza essencialmente a humanidade e o mundo do intelecto, tendo necessidade de descobrir o que é “certo” ou “verdadeiro”. A expressão da individualidade pode ser inibida pela modéstia, pelo excesso de importância atribuída ao dever ou pela rebeldia.

Sol em Peixes: a energia criativa se expressa com sensibilidade e inspiração. Necessidade de ser reconhecido pela natureza dadivosa e compassiva. O senso de individualidade não tem um foco claro, devido à empatia com a vida e os problemas dos outros. Irradia um espírito curador e compassivo em relação a tudo o que sofre. A vitalidade e a autoexpressão são matizadas por anseios profundos, uma vulnerabilidade esmagadora e pelo estado da vida interior.

Quando a luz do DIA subjugou as forças da NOITE!

O remorso de Orestes (1862), de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905). The Chrysler Museum of Art, Nortfolk, Virgínia.

Bouguereau foi um talentosíssimo pintor do belo, do sublime, da meiguice e da docilidade (basta dar um “Google Imagens” para constatar que você sempre adorou sua arte). Mas nas poucas obras em que ousou retratar a violência, também o fez com maestria.

Na cena acima, observamos um rapaz desesperado, tapando os ouvidos enquanto é perseguido por três mulheres furiosas. Todas elas fixam o olhar sobre ele e apontam-lhe o dedo indicador chamando a atenção do jovem para outra figura feminina desfalecida, apunhalada no coração.

Vestindo um dramático manto vermelho sobre um vestido branco, é a rainha Clitemnestra que acaba de ser assassinada pelo próprio filho, Orestes. A consciência não o deixa em paz!

Ainda no retrato desse drama, constatamos o vigor de quatro corpos em movimento, em contraste com um outro corpo paralisado. Observem que as Erínias (também conhecidas como as três parcas, as moiras, as tecelãs, as Fúrias) possuem cabelos de serpentes. Desfiguradas, suas faces exprimem ódio, indignação e ameaça. Uma delas ostenta uma serpente bem grande como se fosse um chicote, enquanto a outra porta um archote.

Eruditos, os artistas doutrora prezavam muito a cultura clássica e, como não podia deixar de ser, para compreender os meandros da psique humana, debruçavam-se sobre os tragediógrafos gregos.

Bouguereau demonstra profunda familiaridade com a tragédia de Ésquilo, intitulada “Eumênides” (548 a.C.), pois o tema retratado nesse quadro é o ato mais aviltante que se pode cometer: o assassínio da própria mãe, o nefasto crime de matricídio.

Para que a fruição, a contemplação dessa obra magistral seja ainda mais completa, perscrutemos por que esse rapaz ousou matar a própria mãe e como a cena retrata a transição do matriarcado para o patriarcado.

A mando do deus Apolo (Sol), o rapaz foi “autorizado” a matar a mãe para vingar a morte do pai. Sim, a mãe de Orestes, Clitemnestra assassinou o marido, o lendário rei de Esparta, Agamêmnon, por ter sacrificado sua primogênita, Ifigênia para conseguir bons ventos e partir para a conquista de Troia.

Historicamente falando, tanto a arte literária quanto a pictórica revela a superação das leis mais antigas (matriarcado) pela nova lei (o patriarcado).

O crime será presidido por Athena que, durante o julgamento de Orestes, no Areópago de Atenas (onde eram julgados os crimes de sangue), proferirá seu famoso “voto de Minerva” (nome romano de Athena), desempatando o veredicto do juri.

Para a religião arcaica (cerca de 1.200 a.C.), quem derrama sangue materno ofende e viola o direito inexorável da terra-mãe.

As Erínias, também conhecidas como “As Fúrias”, a vingança, nascidas do sangue que jorrou dos órgãos genitais de Urano (Ouranós, os Céus), ceifado por seu filho Chronos (o tempo, Saturno para os romanos), perseguiriam e não deixariam impune o mais aviltante crime contra a própria natureza. Para esta cultura só existe um laço sagrado: o de mãe e filho.

Retomando o desenrolar da machina fatalis: Agamêmnon sacrifica a filha Ifigênia, é assassinado pela mulher Clitemnestra e vingado pelo filho Orestes, por ordem expressa do deus Apolo.

Apavorado com as Erínias sob seu encalço, Orestes procura abrigo no templo da deusa da Justiça. Abraçado aos pés da estátua de Palas Athena, suplica por um julgamento e, contando com a pronta defesa do deus da harmonia Apolo, anseia por acolher o veredicto que vier.

Uma mudança não se dá sem luta. Chega o inadiável momento em que se travará o definitivo embate entre: a) de um lado, as tônicas forças das profundezas da terra, a natureza germinadora, das trevas subterrâneas do Hades, personificações antropomórficas (que o homem constrói imageticamente à sua semelhança) dessas potências (as Erínias representam o matriarcado) e; b) do outro, o dia claro da razão, a nova luz do Olimpo presidido agora por Zeus, o lógos que se impõe à instauração da política humana que se assenta em Diké, a lei da pólis (Apolo e Palas Athena, arautos da nova ordem que representam o patriarcado).

Todo processo de julgamento de Orestes procede-se cerimoniosamente como o instituímos até hoje, mais de vinte e cinco séculos depois: apresenta-se o réu e a denúncia, o advogado de defesa (Apolo) e as acusadoras (as Eríneas), o júri (doze atenienses) e a juíza (Palas Athena).

 

Quando Orestes indaga ao coro porque as Erínias não perseguiram sua mãe Clitemnestra ao matar seu pai, este afirma não ter sido cometido crime contra o sangue, ao que ele prontamente indaga: “e eu seria, por acaso, do sangue de minha mãe?” Indignadas, as Erínias perguntam: “Não foi ela, assassino, quem te alimentou em seu seio? Renegas o dulcíssimo sangue materno?”.
Para o matriarcado, o pai, seja ele quem for, apenas deposita a semente na mulher, como um lavrador anônimo que semeia a terra, verdadeira fonte de tudo o que brota.

Já para o patriarcado, a mulher é, assim como a terra, apenas depositária da semente, sendo, portanto, o pai o grande responsável pelo que brota, enquanto a mãe, matriz fria e passiva, não gera, apenas alimenta o germe nela semeado.

O argumento apresentado na defesa de Orestes por Apolo alude ao nascimento da juíza Palas Athena, ela mesma gestada nas meninges de Zeus e parida pela machadada certeira do ferreiro divino Hefestos (Vulcano para os romanos).

Iradas com Apolo, as Erínias vociferam e ameaçam: “Tu jovem deus, esmagas nossa velhice, mas aguardo a sentença e contenho até lá minha cólera contra a cidade”.

Enquanto os doze cidadãos atenienses depositam seus votos na urna, a deusa da Justiça esclarece: “Serei a última a pronunciar o voto. E os somarei aos favoráveis a Orestes. Nasci sem ter passado por ventre materno; meu ânimo sempre foi a favor dos homens, à exceção do casamento; apoio o pai. Logo, não tenho preocupação maior com uma esposa que matou o seu marido, o guardião do lar; para que Orestes vença, basta que os votos se dividam igualmente”.

Faz-se silêncio. Diante da ansiedade de todos os presentes, uma pausa. A deusa dá seu veredicto: “Este homem está absolvido do crime de matricídio porque o número de votos é igual dos dois lados”. Há em jogo algo mais relevante neste tribunal in dubio pro reo, neste tribunal da justiça e não da vingança.

Com o “voto de Minerva” dá-se o estabelecimento da supremacia da luz do lógos sobre as “Fúrias”, forças ctônicas da natureza. O pai, guardião do lar e não a mãe, tem a prioridade do direito que procede de Zeus, pai de ambos, Apolo e Palas Athena. Estes são os novos deuses, os do Olimpo, com suas novas leis.

Sobre o inconformismo das imortais Erínias, habitantes das entranhas da matéria, elas, filhas da noite, que originam toda espécie de vida “detentoras do nascer e do morrer, os dois pontos finais entre os quais, segundo Platão, move-se a trajetória de todas as coisas”, vaticinam sérias ameaças à cidade de Atenas.

A sapientíssima juíza, gestada na cabeça (razão) de Zeus, graças à arte da retórica, conteve as “Fúrias” com incomensurável empenho. Reconhecendo seus poderes, prometendo-lhes mansões e templos dignos, tem seu voto de desempate acolhido pelas Eríneas que passam a ser reverenciadas em Atenas e a ser chamadas “Eumênides”: as benevolentes (daí o título da obra). Quem mais senão a diplomática Palas Athena, com seus lúcidos e irrefutáveis argumentos para aplacá-las?

 

Por não vivermos mais numa sociedade exclusivamente agrária, governada e endeusadora da terra e da fertilidade, por termos agora que estabelecer novas leis conciliatórias sobre a violência que nasce da vingança dos crimes de sangue, do “sanguine coniunctae” que dizimava famílias inteiras na Hélade, o direito ao julgamento, a política da pólis se impõe: Vitória do Lógos!

Elementar que a contagem de votos tenha empatado: o filho é do pai tanto quanto também é da mãe. Superada a fúria cega das forças brutas, indiscriminadamente germinadoras, caberá à pólis, pela primazia da ratio, deter o caos e instaurar uma nova ordem.

Poder germinador da terra, dom e graça das Mães. Mas, para que não haja desequilíbrio, constatamos que não é mais sábio (Palas Athena) nem harmonioso (Apolo) que o exerçam sozinhas, quando antes da pólis.

Do ventre das férteis Erínias de nosso solo ainda proliferam frágeis e desamparadas sementes de irresponsáveis (posto que ausentes) lavradores anônimos. São as crias da escuridão e da injustiça, distantes da justiça de Athena, da luz de Apolo.

 

Quando a sorte traz problemas e… Soluções!

O mapa acima é de uma das amigas do Salotto! Ela tem 40 e poucos anos, é profissional liberal bem-sucedida, linda e, na esfera amorosa, vive um momento bastante peculiar.

Casou-se muito jovem e assim permaneceu por quase vinte anos. O tempo e as constantes viagens a negócios foram afastando cada vez mais o casal. Os filhos, adolesceram, ingressaram na faculdade e já não requeriam mais as atenções doutrora.

Ela conheceu outro homem e… Apaixonaram-se! Depois de muito ponderar, decidiu-se pela separação do marido. Passado o período de ajustes (não susto, pois a relação já estava mais que desgastada, arrefecida), cada um foi o para seu canto quando, de repente, ela descobre que… Sim! Havia outra mulher ocupando – ainda que esporadicamente – o leito que um dia fora seu.

Tomada de ciúmes (a nova namorada do ex-marido era, segundo ela mesma, uma pessoa muito digna, decente), decide romper com o namorado e voltar para o ex-marido. Voltam. Mas o namorado não aceita, não admite perdê-la e, insiste. Ela se sente dividida, atordoada, não sabe por qual deles se decidir e me pergunta desesperada: “Permaneço com o ex-marido, ou retomo o namoro que tanto me fez feliz?”

Para início de conversa, a danadinha é taurina, ou seja, é regida por Vênus, ótimo augúrio para a mulher no amor. E tem Marte & Vênus em Trígono, ou seja, sexo jamais há de faltar.

Tem Ascendente em Áries, o que lhe dá uma quedinha por sexo e aventuras. Com esse Marte em Sagitário, o gosto quase inconsequente pela liberdade é mais forte que tudo. A Lua também está em Áries e pessoas com a Lua em Fogo (Áries, Leão e Sagitário) não são tão apegadas quanto se estivesse em Água ou Terra, por exemplo, pois anseiam por desbravar novos mundos.

Mas o que chama a atenção mesmo é o atual trânsito de Júpiter por sua 5ª Casa, que é Leão! Ela está com uma sorte absurda no romance, nos jogos amorosos, nos jogos em si e com a cria de modo geral. Toda essa fartura tem data para findar (meados de agosto de 2015).

Até lá, ela pode “brincar” à vontade, mas uma hora, terá mesmo que escolher. O ex-marido é de Aquário e o namorado é de Escorpião. Astrologicamente, Touro e Escorpião é um clássico, o namorado tem mais afinidade, sobretudo no que tange à pegada física.

Se optar por voltar para o ex-marido, deverão ser erigidas novas bases e, sendo um Aquariano (outro signo Fixo), é improvável que ele mude o quanto ela deseja. A relação está fadada a voltar a ser como dantes.

Se decidir ficar com o namorado de Escorpião, a festa sob os lençóis não tem hora para acabar, mas mesmo com Ascendente em Áries e Marte em Sagitário (que fogo!), ela é taurina e esse signo preza muito a solidez, o conforto e a segurança.

Bem, ela tem até agosto do próximo ano para ponderar, pesar os prós e os contras. Mas seu Ascendente e o próximo trânsito de Júpiter por Virgem (o signo do amor para Touro) me diz que a sorte no amor ainda se estenderá e ela virá a conhecer OUTRO pretendente que fará com que não reste a menor dúvida em seu coração.

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