Londres: hi-lo

Quando visitamos Londres, ou o mundo que não conhecemos em geral, a tendência é falar do que cada cidade tem de “top”.  Mais se viaja, e mais entendemos que o que buscamos é o autêntico, algo que nos mostre a essência de um lugar.  Isto está cada vez mais difícil de encontrar…

Para contentar o turismo, lojas se massificam.  Eu tenho dificuldade de entender o porquê uma Prada tem que ser idêntica em Florença ou Tokyo… Lógico que é para identificar a marca.  Mas ela não poderia ter “nuances” diferentes em cada cidade que indicasse em qual solo ela jaz?  Ou o souvenir, tem que sempre ser tão feio, impessoal e de plástico?

Bom, como vocês tem visto, adoro explorar, me perder nas cidades…  E o Roberto é muito bom de Londres.  Foi ele que me apresentou Pimlico e Hampstead Heath (mesmo se vários amigos do salotto também indicaram)!  Às vezes ele acerta na mosca como no ano passado quando fomos a Islington (post AQUI)  ver um grupo rap americano.  Foi incrível!!!

Ontém, a estória foi outra.  Um pouco menos bem sucedida a pesquisa, após 30 minutos de metrô e 6 quarteirões de caminhada em um bairro “seedy” (tradução: meio decadente), chegamos ao The Victoria.  Um Pub com “open mic” night.  O que significa que qualquer pessoa que quisesse cantar, bastava aparecer e reservar os seus 10 minutos na frente do microfone aberto.

Infelizmente não descobrimos o novo Bob Dylan, mas queridos, não por menos, o lugar era tão autêntico, que se as poltronas desgastadas pudessem falar… Venham comigo conhecer este lugar e me digam o que vocês acham!!  Eu AMEI a experiência, mas não sei se é um lugar que indicaria…