Atacama por Kareen Terenzzo


A aventura de Kareen para se re-encontrar, se encontrar, se definir, continua.  Aqui está o seu texto da viagem ao Atacama, a versão mais “romanceada”, mais filosófica, e logo teremos a mais “técnica” com tantas imagens e informações práticas.

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Terra. Na latitude -68o19’97” encontra-se San Pedro de Atacama, principal ponto de partida para explorar o Deserto do Atacama

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Ela nunca tinha visto um lugar tão azul. Nunca tinha experimentado a real sensação de ser apenas um pontinho, tão pequeno, ali na Terra, o planetinha azul. Agora tudo parecia fazer sentido quando pensava eu sou parte do universo; estando lá, no que é considerado o maior deserto do mundo, o Deserto do Atacama, o Universo parecia mais próximo.

Antes de seguir para seu destino, San Pedro de Atacama, fez uma breve parada na casa de uma amiga, em Santiago. Queria conhecer também a famosa Santiago do Chile. De fato queria mesmo, e cada vez mais, percorrer essa bola azul chamada Terra. Mas decidiu que não. Ela precisava de uma pausa maior. Depois de quase dois meses na farra da Itália, embora a vida estivesse mansa, como costumava ouvir, silenciar-se era uma necessidade urgente. Nada de grandes cidades naquele momento.

A ida para o aeroporto em direção a Calama aconteceu antes de o Sol nascer em uma manhã fria. A sensação estou viajando de novo fez com que ela se orgulhasse dos últimos meses e de suas decisões. Entrou no táxi , e então teve um déjà vu… o motorista ouvia música clássica. A música era linda. Ela reconhecia mas não tinha certeza. Talvez… Handel?!  Não quis perguntar mas se identificou com a cena: Murakami feelings! O autor do romance 1Q84 que ela tinha devorado enquanto hibernava no último inverno na sua cidade. Aquela sensação que a remeteu à cena inicial do livro, e a música, somou-se uma nova cena: quando o carro deu a partida e começou a se locomover, em frações de segundos e em câmera lenta, uma ave branca e longa voou ao lado do carro. Mas que cena é essa?! Cena de filme, pensou ela. Uma cena delicada e única. Poderia ter sido dirigida por Wong Kar Wai. 

Aliás aquele momento todo lhe pareceu intrigante. Murakami e Kar Wai juntos! Depois que descobriu a literatura de Murakami sempre se questionava, quando ia ao cinema, por que a indústria cinematográfica ainda não tinha feito um filme de um dos seus livros. O diretor perfeito seria Wong Kar Wai. Claro! Ela não tinha dúvida. Deixou pra lá esse pensamento. Mas como ela sempre procurava significado nas coisas da vida, não podia simplesmente abandonar o pensamento. Nada era entendido, assim, como uma coisa só e ponto. Sincronicidade. Uma folha cai para que outras coisas aconteçam. Aquela cena representou para ela o movimento das coisas. Um bom sinal. Novos vôos estão por vir.

Durante o vôo para Calama, estava inquieta. Tinha ouvido falar bastante sobre o Atacama. Já tinha visto fotos. Mas ver não é o mesmo que estar. Apesar de sonolenta não conseguia tirar os olhos da janela e deixar de olhar toda aquela imensidão de terra, dos Andes… a neve e as nuvens pareciam uma coisa só. O céu estava muito azul. Ela era apenas um pontinho, muito pequeno, ali na Terra, o planetinha azul. Conseguia agora imaginar a Terra de verdade, redonda, linda, azul… Desejou ser astronauta por um dia.

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Quando desembarcou em Calama, sentiu vontade de sair o mais breve possível de lá.

Pareceu a ela uma terra de ninguém. O deserto que não é deserto. Era como se estivesse numa cidade fantasma. Só havia movimento no aeroporto. Era como se o aeroporto fosse um mundo, e das portas pra fora, outro. Aquela imagem de vastidão “de nada” misturada ao ruído e ao movimento do aeroporto, deu a ela a ideia do espaço da solidão. Uma solidão contida. Temporária. Um vazio. Era isso. Se pudesse fotografar o vazio, aquilo que todos nós já sentimos em algum momento na vida, escolheria aquele cenário para representar “o vazio”. Mas se sentiu impotente. Seu iPhone e sua Sony não seriam capazes de captar aquilo.

Entrou no carro que a levaria para San Pedro; uma van para 12, talvez 15 pessoas. Mas só havia ela e o motorista. Preferiu assim. Teria o silêncio. A pausa. Somente a paisagem e o motorista seriam as testemunhas daquele momento em que ela, finalmente, conseguia respirar a sensação de alívio, de liberdade, depois de ter tomado uma difícil decisão. E sem arrependimentos.

Depois de um tempo vivendo a dolce vita, apareceu uma proposta de trabalho: retornar ao mercado da moda com um bom cargo e um cheque salário que realizaria muitos dos seus desejos. Mas ela já sabia. Não era exatamente um tempo ou umas férias mais longas que ela precisava. Embora fosse fato que, se sentia insegura porque não sabia ao certo o que queria e poderia realizar profissionalmente, ela já sabia o que não queria mais. Por isso, decidiu não aceitar a proposta. Depois de uma fase calma e tranquila com ela mesma, sentiu essa dor. Não só nas limitações financeiras que enfrentaria. No seu ego, nas horas, dias e anos em que trabalhou incansavelmente, abrindo mão de tantas coisas e pessoas… sentiu a dor do desapego daquela conquista. Mas decidiu que assim seria. Na hora, foi tomada por um sentimento de autoconfiança, e depois, medo. Não sabia, não tinha ideia do que poderia acontecer. Tinha definido que seu sabático seria de um ano. Tinham se passado 6 meses. Mas quem liga pra matemática do tempo?! Aceitar a proposta, seria  voltar 5 anos da sua vida e retomar todo um esquema de trabalho que ela já queria ter abdicado. Precisava de algo novo. Um novo desafio. Precisava se reinventar. E dessa vez, não poderia trair a si própria, seus sonhos e ideais. A viagem anterior, dias antes, para Inhotim, um lugar que foi criado do nada e onde hoje, se respira arte, beleza e natureza, ajudou-a tomar essa decisão. O Atacama confirmaria.

Quando chegou ao quarto de hotel que seria sua casa pelos próximos 7 dias, pensou que poderia ter ficado num lugar mais simples, talvez menor. Mas a cidade estava lotada, não havia mais outras opções disponíveis e ela fazia questão de duas coisas: uma piscina e wi-fi. Não tinha ideia se ia usar a piscina, era outubro, o tempo ainda estava frio. Mas receava pelo clima seco e precisava ter água por perto. Atribuiu esse supérfluo ao seu Ascendente, Câncer. Cancerianos precisam de água por perto. Um capricho talvez, mas não tinha pra quem e nem porque se justificar. Fico com a piscina. O wi-fi representava a segurança que precisava para não se sentir sozinha, caso isso acontecesse. O quarto era um loft. Espaçoso e bem iluminado. Rústico, mas arrumado com bom gosto. Se sentiu em casa. É minha cara! Do banheiro, em formato de meia lua, abria-se uma janela panorâmica onde ela podia ver um vulcão lindo, perfeito em sua forma. Estou num quadro ou sonhando acordada.

DSC04078Quando saiu com suas próprias pernas para uma breve caminhada até a vila de San Pedro, entendeu: estar no deserto era como mergulhar em águas profundas. Ao mesmo tempo que era tomada por uma enorme sensação de liberdade, se sentia claustrofóbica. Havia ainda a questão da altitude – a cidade de San Pedro de Atacama se encontrava a 2.400m. O clima era extremamente seco. E havia o silêncio… Tinha acabado de passar uma temporada na Itália. Morava em uma cidade grande. Do hedonismo, das ruas lotadas, das pessoas falando muito, e alto, lá estava ela em um lugar onde podia ouvir uma folha caindo à noite, o vento soprando sutilmente, ou uma passarinho limpando suas asas. Pareceu-lhe solitário demais por algumas horas, talvez um dia. Achou que não aguentaria ficar num lugar tão quieto. Mas como no mergulho se acostumou com o silêncio, com sua própria respiração, seus pensamentos e com todo o resto – aceitou que tudo parecia se movimentar em slow motion inclusive ela. Percebeu que em tudo havia a pausa – nos ruídos, nos movimentos e na respiração difícil por conta da altitude.

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Destino de mochileiros, viajantes e turistas do mundo todo, o Atacama se apresentou um destino concorrido, e por isso não tão solitário, depois do primeiro dia. Na rua principal da vila de San Pedro ela podia ouvir idiomas do mundo todo. Mas nem sempre foi assim. A cultura atacamenha foi praticamente dizimada e é provável que durante algumas centenas de anos o Atacama tenha sido inabitado. Ao que tudo indica, os primeiros habitantes migraram da costa oeste da América e estabeleceram-se lá entre 12 e 9.000 a.C.. Se dedicaram à caça de grandes mamíferos que viviam nos campos, lagos e vales. E apesar da diversidade da flora e da fauna, as dificuldades impostas por um clima extremamente árido marcado por baixas, e rigorosas, temperaturas no inverno, e altas, no verão, não permitiram que a população povoasse o deserto. E de fato, foram registrados 1400 anos sem indícios de chuva naquele deserto. Ficou impressionada com a histórias que lera e ouvira. Nem as duras condições de sobrevivência e a escassez da água deixaram que aquele deserto esmorecesse e virasse um nada. Deixou o museu Gustave Le Paige como se tivesse saído de uma aula de sobrevivência e inovação, e não parava de ser perguntar como isso tinha sido possível (…) como o Atacama se reinventou?!

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Quando finalmente saiu estrada a fora para o Deserto, compreendeu o quanto a vida era um milagre. Não um milagre divino. Ou talvez. Não tinha ideia que em um deserto, ou que no Atacama, pudesse haver tanta riqueza e diversidade. Os recursos naturais, o magnetismo, a terra, a água rara que transformava aquela paisagem, a beleza bruta e harmônica de tudo. O povo que habitava aquela terra. Um dia se sentiu tão feliz mas tão feliz que pensou que poderia ser efeito da altitude ou talvez o chá de coca. Descobriu que era o lítio, o regulador de humor usado pela indústria farmacêutica, presente em abundância no solo daquele deserto. Em sua imaginação cinematográfica, já podia pensar em um filme de ficção onde o deserto, aquele deserto, seria disputado por poderosas nações que buscavam desvendar os mistérios e se apoderar das riquezas naturais. Além disso, era lá que se encontrava um dos principais observatórios astronômicos do mundo, o ALMA. Imaginou que enquanto caminhava pela rua Caracoles, na vila de San Pedro, procurando um lugar para tomar seu espresso, estava sendo observada por sofisticados equipamentos manuseados por técnicos da NASA, ou talvez até da CIA. Ou nada disso, apenas pelo Google Earth mesmo. Olhou pra cima e fez uma careta para o céu como quem diz, Olá! Eu sei que vocês estão aí.

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Durante sua estadia o Atacama foi se desvendando mais e mais, e lhe pareceu um cenário, um lugar mágico. Existia, sentia uma aura que não sabia explicar. Não viu Ufos, ou talvez tenha visto sem saber. 

Foi no contato com o primitivo e a natureza em forma pura e bruta que pode entender o real significado de liberdade. Para onde quer que ela olhasse não havia nada que a impedisse de olhar adiante. Apenas as montanhas e os vulcões. O olhar se estendia por quilômetros. Era ela, o céu e o deserto. 

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Foi então esse silêncio e pausas que o Atacama parece ter lhe dito: olhe ao seu redor. Há muitos caminhos. Escolha um e você há de encontrar o seu em meio a todas as adversidades. A energia vital está a seu favor. Girou seu corpo para olhar toda aquela imensidão e parou quando avistou o vulcão perfeito, o Licancabur, lindo e imponente. Haveria de voltar para subí-lo. E entendeu que tinha encontrado seu caminho, já estava nele, e como o Atacama, iria se reinventar.

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55 Comments

Maria Benincasa
Reply 14 de July de 2014

Nossa, que maravilha! Pude sentir tua sensação de liberdade Kareen! O peito se abrindo e soltando aquele suspiro de.........fiz o que era certo. Nada mais libertador que isso, não?
Essa viagem está no meu Top 10 e o teu texto me despertou muitos outros bichinhos!
Obrigada por compartilhar tudo isso conosco.
bjs da roça

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    Oi querida, ah que bom, sinal que consegui passar o que eu queria. Foi libertador.
    Adorei seu comentário, "me despertou muitos outros bichinhos", rssss... Adorei!
    Obrigada vocês por prestiagirem.
    Beijo grande! E salve salve a roça!

Dulce
Reply 14 de July de 2014

Há Karen, quanta saudade vc me traz de volta... Sai de Salvador de carro até o Yuni, passando por Atakama... Sou também encantada pelos desertos... Dizem que os do Libano são um dos mais bonitos... Mas para quem enxerga o mágico no silencio e finitude do nada, os desertos são sempre encantadores... O azul dos céus desta região contrastando com as cores da aridez desta região é algo surreal... Aonde podemos ver uma lagoa vermelha povoada com aves em tons de rosa? Rosa é cor da natureza? Só no Atakama... Lindas fotos... Lindo texto... Emocionante... Axé, p que vc esteja cada dia mais ligada a esta força do Universo, esta que só ela entende e sabe o que é melhor para nós! Silenciar a mente, p escutar a fala do coração, é o que lhe desejo p continuar a fazer!

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    Dulce que lindeza de comentário! Obrigada! O Universo é poderoso. Temos que aprender a confiar mais nele.
    Rosa cor da natureza?! Rsss Então?! Como não amar aquele lugar? É emocionante.
    Adorei seu comentário! beijos agradecidos

MARI
Reply 14 de July de 2014

Incrível este post!!! uma viagem q deve ser um grande encontro consigo mesmo...e tbem c o grande criador do universo..lugar lindo e solitário..
Parabéns Kareen :)
bjuss

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    Oh Mari, muito obrigada! Verdade. Um encontro pra vida.
    Beijos agradecidos!

ivani weffort
Reply 14 de July de 2014

Karem maravilhoso.... solidão, luz,sombras, etc..... tudo faz parte do mistério da vida...
obrigada por tudo bjs

    ivani weffort
    Reply 14 de July de 2014

    corrigindo Kareen bjs

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    Obrigada você flor!
    Esse é o mistério da vida... Acho que para entendê-lo precisamos vivenciá-lo mais que buscar explicações ;)
    beijo grande

Maria Vilma
Reply 14 de July de 2014

Kareen, como sempre... palavras e imagens que transbordam sentidos...!
Reflexões inteligentes, com incríveis exemplos da importância de levarmos adiante
os projetos que criamos para nós mesmos.
Obrigada, Um grande abraço! Que bom vc chegou!
MaVi

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    Mavi! Que lindo... "incríveis exemplos da importância de levarmos adiante
    os projetos que criamos para nós mesmos".
    Gente hoje eu choro aqui com os comentários de vocês...
    Obrigada querida! Beijo grande

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    vou usar essa frase tá? e dou crédito
    <3

      Maria Vilma
      Reply 15 de July de 2014

      Kareen! Vindo de vc...fico CHEIA de alegria...rsss...!!!
      Pode usar sim... Mas não há necessidade de dar crédito
      a uma frase que todos nós sabemos e dizemos... sempre! Diferente apenas nas palavras e formas de dizer...
      Nos seus lindos textos, nos textos e exemplos da
      Consuelo e de tantas outras pessoas aqui do Salotto...
      que nos impregnam de impressões... aprendemos muito.
      Parafraseando um antigo sucesso do Ivan Lins: “Eu sou
      feito purpurina, se vc não me ilumina como faço pra
      brilhar?!?”
      Obrigada a vc, a Consuelo e a todos esses queridos do
      Salotto, que iluminam a minha vida!
      Beijos carinhosos!
      MaVi

Andreia Mota
Reply 14 de July de 2014

QUERIDO Salotto (é isso mesmo, caixa alta de tanta saudade de vocês)!
E chegando neste post para purificar a alma, zerar a mente e recarregar a bateria.
Vou ler tudo tim tim por tim tim e com calma, agora de brinquedinho novo e de volta ao mundo virtual. A amiga aqui tatuzinha, comprou um tablet 3g, uhuuuu! Rssssss. Muitos beijos pra vocês, tá!

    Maria Vilma
    Reply 14 de July de 2014

    Também senti a sua falta, Andreia!
    parabéns, pelo retorno em grande estilo!
    Bom Dia!!!

      Andreia Mota
      Reply 14 de July de 2014

      Ahhhhh que coisa boa MaVi!!!
      Grande estilo, que nada!! Necessidade mesmo, meu celular faleceu, buá buá, rsssss. Bjsss.

        Sonia
        Reply 14 de July de 2014

        MaVi tem razão. Você voltou em grande estilo, sim.
        Esse novo tablet vai turbinar seus comentários, já naturalmente antenados e " calientes ".
        Um beijo.

          Andreia Mota
          15 de July de 2014

          Sonia querida, obrigaaaada e beijo grande :)

      Denise Luna
      Reply 14 de July de 2014

      Idem, idem!!!!!!!!!

        Andreia Mota
        Reply 14 de July de 2014

        DE, minha carioquinha querida, Bj bj bj :)

        Sonia
        Reply 14 de July de 2014

        Denise Luna, não esqueci o mantra para fazer as malas. Daqui a pouco, vou entoá-lo.
        Beijos.

          Denise Luna
          15 de July de 2014

          Linda!!!!!!!!! Sonia!!!! ADOREI!!!!!!!!!!!!!!
          Bjs e uma ótima viagem
          Remember: Less, is MORE!!!!!!! kkkk

    Andrea-Curitiba
    Reply 14 de July de 2014

    Xara vc fez falta!Bjs

      Andreia Mota
      Reply 14 de July de 2014

      Ownnnn que lindo Xara!!! Me 2 :) Bj grandãooo

      Sonia
      Reply 14 de July de 2014

      É verdade, Andrea - Curitiba, a sua xará fez falta. Você, sempre assídua e com comentários oportunos e espertos, me dá alegria.
      Um beijo, guria.

        Andreia Mota
        Reply 15 de July de 2014

        :) :)

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    uhuuu arrasa!

      Andreia Mota
      Reply 15 de July de 2014

      Risos e beijos Kareen querida!

Mari
Reply 14 de July de 2014

UAU!!! parabéns p aquisição Andreia querida!!! já sentia a tua falta por acá!!!!

    Andreia Mota
    Reply 14 de July de 2014

    MARI, minha IZA queridaaaaa!!!! Obrigada pelo carinho de sempre e quanto a aquisição, quase virei uma monja* (uma pessoa devotada à vida monástica e clausural) hahahaha! Nem pensar ficar sem vocês!!! Bjssss.
    *celular falecido, rssss.

      Denise Luna
      Reply 14 de July de 2014

      Como ficamos perdidas sem essas tecnologias, não é mesmo? Às vezes me dá raiva, pois ficamos muito dependentes de tudo isso, não é mesmo?
      Bjs, querida

        Andreia Mota
        Reply 15 de July de 2014

        Eu tento manter a coerência, mas concordo que às vezes bate uma abstinência e surge um mal humor notável, kkkkkkk. Imaginem a gente se comunicando por cartas, afffff. Rsssss. Bjs

          Denise Luna
          15 de July de 2014

          Sou fã do computador e emails, mas outro dia, senti raiva de mim, pois sai sem o celular (esqueci) e passei o tempo todo inquieta como se sair sem celular é o maior perigo.... Pode?

Victoria Renner
Reply 14 de July de 2014

Que fotos lindas!!! Deu vontade de conhecer esse lugar tão diferente!!!

http://victoriarenner.com

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    Victoria coloque na sua lista. Vale muito a pena. Em breve as dicas e etc. Beijos

Marly Papa
Reply 14 de July de 2014

Kareen que saudades , sou louca p/ conhecer Atacama , vc me deixou com mais vontade Que bom vc ter seguido a tua intuição e continuar no teu ano sabático , vc mora em SP ??? Tenho uma filha ( a temporona , que tb fez moda , igual a mais velha ) e apesar de ver o qto a mais velha padeceu , insistiu na mma carreira , gostaria mto de bater um papo , com alguém que trabalhou na area , pra ver se me da uma luz , em como orientar esta pequena que já se formou ... Mas que não a vejo muito bem encaminhada , se vc puder tomar um café comigo , eu te agradeço. !!! Continue a escrever , não só sobre as viagens , vc tem mto jeito pra escritora , é uma delicia , ler os teus textos , bjks !!!!

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    Oi Marly, tudo bom?! Eu moro em SP sim, claro, podemos tomar um café. Será um prazer. Anota meu email terenzzokareen@gmail.com, aí combinamos e trocamos telefones. Eu sei bem como é rsss...
    Obrigada pelo retorno. É muito importante pra mim, saber se vocês gostam dos textos e viajam juntas ;)
    Beijos

Denise Luna
Reply 14 de July de 2014

Kareen, como você escreve bem.... Adorei.
Tenho amigas que foram lá e me disseram que nunca viram um céu como aquele...
Post muito bom MESMO.
Bjs

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    Oi Denise, muito obrigada! Legal demais ter esse feedback aqui ;)
    O céu, ah o céu do Atacama... Uma benção.
    Beijos (obrigada mesmo!)

Andrea-Curitiba
Reply 14 de July de 2014

Querida Kareen,mais uma vez estamos viajando junto com VC para um lugar lindo!!bjs

Sonia
Reply 14 de July de 2014

Kareen,

Um post maravilhoso e muito bem escrito.
O deserto sempre me fascinou: sua imensidão misteriosa e silenciosa me encantam.
Lembrei-me de um lindo livro do Miguel Souza Tavares - No Teu Deserto. Tão lírico quanto o seu texto.
Um beijo.

    kareen terenzzo
    Reply 14 de July de 2014

    Oi Sonia! Obrigada, de coração!
    Vou atrás desse livro, obrigada pela dica.
    Beijo grande

      Sonia
      Reply 14 de July de 2014

      Acho que você vai gostar. Depois, me conte. O Miguel Souza Tavares foi 11 vezes ao Saara!
      Repito: seu texto é tão belo e lírico quanto o dele.
      Ah, esqueci de dizer: Amooooo o 1Q84 do Murakami; mas só li o primeiro livro da trilogia. Estou com os dois na fila de espera.
      Beijo

        kareen terenzzo
        Reply 14 de July de 2014

        Oi Sonia, nossa! Agora fiquei muito curiosa e uau, obrigada.
        Você leu Murakami! É demais! Depois que você ler me conta se você gostou. Eu li depois Minha Querida Sputnik e adorei também.
        Beijo

teresa
Reply 14 de July de 2014

Menina, você escreve muito bem e fotografa muito bem, operação casada incrível! Já me convidei uma vez pra viajar junto, mas tô ficando é com vontade de voltar a viajar sozinha depois dos seus relatos... muito bom! beijão!

kareen terenzzo
Reply 14 de July de 2014

Teresa Teresa, olha que vamos hein?! Rsss... Mas realmente, às vezes, viajar sozinha é necessário. São outras experiências. A gente se abre mais para o novo e fica mais presente.
Quem sabe a gente ainda não viaja juntas?
Beijos querida e obrigada pelo carinho

Ana Abate
Reply 15 de July de 2014

Quanta coisa linda e como vc tem um olhar especial para cada uma delas!:)

Ritinha Medina
Reply 15 de July de 2014

Kareen querida,
Que privilégio o 'dela' desfrutar esse encontro consigo mesma...
Mto lindo!!!
Bjkas,

kareen terenzzo
Reply 15 de July de 2014

Ritinha! Muito obrigada!
beijos

Alexandra
Reply 17 de July de 2014

Kareen queriiiiida, que emocionante esse auto encontro!
Quanta beleza pode haver na imensidão....
Quanta companhia pode haver no estar só.....
Tenha certeza que Deus (ou como queira chamar esta força divina e suprema) sussurrou nos ouvidos "dela" e que encontro lindo deve ter sido este....
Beijos no seu coração e na sua alma.

kareen terenzzo
Reply 18 de July de 2014

Oi Alexandra, sim, foi demais. Abençoado mesmo.
Sim, Deus, nosso divindade interna, porque temos que lembrar que somos também, e vida, que é uma força divina.
Obrigada pelo comentário carinhoso, beijos querida

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