Astrologia: Eu sou o sol! Eu sou o sol!!


O SOL – Como a pessoa é (o tom do ser), como sente a vida e expressa sua individualidade.

O SOL – Como a pessoa é (o tom do ser), como sente a vida e expressa sua individualidade.

Mais um post inspirados da nossa querida colaboradora Luciene Felix Lamy.

Astrologia: EU SOU O SOL! EU SOU O SOL!

Amigos do ConsueloBlog, damos início ao processo de mobiliar a planta do imóvel que concluímos no Post anterior (as 12 Casas astrológicas) começando com o astro-rei: o SOL. Analisaremos a obra “O remorso de Orestes” (1862), do francês William-Adolphe Bouguereau, que aborda uma tragédia grega e finalizaremos com a análise do mapa de uma amiga do Salotto que está entre dois amores. O texto abaixo é do renomado astrólogo Stephen Arroyo (Normas práticas para interpretação do mapa astral).

O elemento do signo do Sol é, via de regra, preponderante para considerar-se a psicologia de uma pessoa como um todo; isto acontece porque o elemento do signo do Sol revela a sintonia da pessoa com sua vitalidade básica, sua identidade e sua capacidade de autoprojeção, bem como a qualidade fundamental de sua consciência. Ele mostra, também, que é “real” para a pessoa, pois é a suposição inconsciente do que é particularmente real (e do que não é) que determina o modo como a pessoa dará vazão à sua energia.

Faça seu mapa AQUI.

Os Signos de Ar (Gêmeos, Libra e Aquário) vivem no reino abstrato do pensamento, e o pensamento, para eles, é tão real quanto qualquer objeto material.

Os Signos de Água (Câncer, Escorpião e Peixes) vivem em seus sentimentos, e é seu estado emocional que, mais do que qualquer outra coisa, determina seu comportamento.

Os Signos de Fogo (Áries, Leão e Sagitário) vivem num estado extremamente exaltado e animado de atividade: a manutenção desse estado de ser é crucial para a saúde e a felicidade desses signos.

Os Signos de Terra (Touro, Virgem e Capricórnio) estão assentados na realidade física: o mundo material e as considerações relativas a segurança e a realização motivam seu comportamento mais do que qualquer outra coisa.

: O elemento do signo do Sol de uma pessoa revela a força básica interior que motiva tudo o que ela faz. O elemento do signo do Sol também elucida a maneira como a pessoa vê a vida em si, e quais suas expectativas em relação às experiências de vida

O elemento do signo do Sol de uma pessoa revela a força básica interior que motiva tudo o que ela faz. O elemento do signo do Sol também elucida a maneira como a pessoa vê a vida em si, e quais suas expectativas em relação às experiências de vida.

Visto da perspectiva da sintonia do nível de energia, o elemento do signo do Sol representa um tipo de carga energética que precisa ser frequentemente alimentada ou reabastecida para a energia da pessoa não se esgotar. Em outras palavras, o elemento do seu signo solar é o combustível de que você precisa para sentir-se vivo! É a força que nos revitaliza para podermos fazer frente às tensões e exigências do dia a dia.

Sol em Signos de Fogo: basicamente motivado por inspirações e aspirações. Recarrega a energia por meio da atividade vigorosa, que exige muito de seu físico, e pela busca de novas visões para o futuro.

Sol em Signos de Terra: basicamente motivado por necessidades materiais e praticidade. Recarrega a energia trabalhando com o mundo físico, sendo produtivo, alimentando seus sentidos.

Sol em Signos de Ar: basicamente motivado por conceitos intelectuais e por ideais sociais. Recarrega a energia por meio do envolvimento social e do estímulo intelectual.

Sol em Signos de Água: basicamente motivado por profundos anseios e desejos emocionais. Recarrega a energia por meio de intensas experiências emocionais e envolvimento íntimo com as pessoas.

O Sol nos Signos – Diretrizes de Interpretação: como o indivíduo é (o tom pessoal do ser) e como ele sente a vida e expressa sua individualidade.

O Sol nos Signos – Diretrizes de Interpretação: como o indivíduo é (o tom pessoal do ser) e como ele sente a vida e expressa sua individualidade.

Sol em Áries: irradia uma vitalidade vigorosa e confiante. Tenta satisfazer a necessidade de reconhecimento por meio da autoafirmação e de atos diretos e competitivos. A vigorosa afirmação da individualidade é necessária para uma plena autoexpressão. Vê a si mesmo um explorador, um pioneiro, o primeiro a dar início a uma aventura; capta rapidamente o essencial. Pode antagonizar os outros pela expressão demasiado pujante da individualidade.

Sol em Touro: a vitalidade tem raízes em sensações físicas concretas. Precisa ser reconhecido pela sua confiabilidade e pela capacidade de produzir. A expressão criativa resulta em objetos palpáveis ou na acumulação de recursos. Orgulha-se de suas posses, de seu patrimônio e da própria estabilidade. A expressão da individualidade pode ser prejudicada pela hesitação e pela relutância em mudar.

Sol em Gêmeos: a energia criativa volta-se para a percepção, a coleta de fatos, a formulação de perguntas e a descoberta de conexão entre as ideias. Precisa expressar-se verbalmente e ser reconhecido pela capacidade intelectual. Irradia uma energia instável, loquaz, mental. A livre conexão entre ideais e uma ampla variedade de contatos sociais são necessários para a plena autoexpressão. Dificuldade em empenhar-se continuamente numa só área devido à ampla diversidade de interesses.

Sol em Câncer: sente força por meio de desenvolvimento dos outros, da sensibilidade, do cuidado com os outros. Sente uma necessidade instintiva de proteger o seu ego; constrói em seu íntimo um ninho de onde o seu eu pode irradiar-se com segurança. O grau de vitalidade e de energia criativa depende do estado de espírito, sendo portanto difícil de manter. Expressa-se criativamente por meio das emoções, e sente necessidade de ser reconhecido pela sua sensibilidade. O senso de individualidade se expressa com mais desembaraço num ambiente bem conhecido e protegido.

Sol em Leão: expressa-se com vitalidade irradiante e calorosa e necessidade constante de ser notado. A energia criativa é matizada pelo senso de dramatização e grandeza. É motivado pela necessidade de ter sua generosidade reconhecida. Transmite confiança e incentiva os outros; é capaz de infundir vitalidade a qualquer empreendimento. O orgulho é a característica predominante da personalidade; sincero, porém infantil, suas emoções estão sempre atuantes.

Sol em Virgem: direciona a energia criativa analiticamente e com discriminação. É motivado pela necessidade de ser útil, de prestar serviços de uma forma palpável. Irradia inteligência e vitalidade serena. Sintonia profunda com os valores essenciais, o serviço e a necessidade constante de aprimorar-se. O senso de individualidade humilde e despretensioso pode prejudicar o reconhecimento público.

Sol em Libra: a energia criativa é voltada para as relações interpessoais e o pioneirismo no nível das ideias. Necessidade de ser reconhecido pela imparcialidade, pela equanimidade, pela gentileza e pela capacidade de harmonizar energias opostas. Irradia uma vitalidade sociável, elegante, intelectual e uma aguçada sensibilidade à beleza. Impulso constante no sentido de instaurar o equilíbrio em seus relacionamentos e em seu estilo de vida. O senso de individualidade pode ser eliminado devido ao desejo excessivo de agradar os outros.

Sol em Escorpião: a energia criativa vai além da superfície da experiência através de intenso poder emocional e intuição. Necessidade de expressar a própria energia transformadora, muitas vezes tentando mudar o status quo. Desejo ardente de intensidade, envolvendo o âmago da experiência humana, o que muitas vezes procura em relacionamentos profundos e simbióticos (em geral extremamente sexualizados). O grau de vitalidade está ligado a desejos compulsivos íntimos e constantes – às vezes obsessivos. O fluxo de expressão criativa pode ser sustado devido a fixações emocionais, relutância em se abrir e medo de perder o controle.

Sol em Sagitário: a energia é voltada para os próprios ideais e aspirações. Além de expressá-los, muitas vezes promove-os juntos aos outros. O senso de individualidade é matizado pelas crenças maiores e pela perspectiva filosófica otimista. Valoriza essencialmente a liberdade física e mental quase sem fronteiras. Irradia um espírito amigável, investigador, aberto – tem grande abertura mental e valoriza a honestidade. Necessidade de ser reconhecido pela natureza ética e íntegra; às vezes seus altos padrões podem levar à intolerância e à insensibilidade em relação aos outros.

Sol em Capricórnio: a energia criativa é matizada por autocontrole, cautela, tradicionalismo. Valoriza essencialmente o trabalho diligente, a autoridade e a realização. Precisa trabalhar com um único propósito e com disciplina, buscando metas bem definidas, a fim de expressar-se plenamente. Sua capacidade de assumir responsabilidades afeta o grau de vitalidade e desenvolve seu senso de individualidade. O fluxo de expressão criativa pode ser paralisado pelo pessimismo, por uma atitude cínica ou por uma preocupação excessiva com a respeitabilidade e as aparências.

Sol em Aquário: a energia volta-se para o bem-estar da sociedade e para os conceitos teóricos, principalmente através da inovação. Irradia uma energia mental amigável, voltada para as pessoas – muitas vezes com um toque de extremismo. O impulso de ser e criar é matizado pela liberdade, pela excentricidade e pela experimentação. Valoriza essencialmente a humanidade e o mundo do intelecto, tendo necessidade de descobrir o que é “certo” ou “verdadeiro”. A expressão da individualidade pode ser inibida pela modéstia, pelo excesso de importância atribuída ao dever ou pela rebeldia.

Sol em Peixes: a energia criativa se expressa com sensibilidade e inspiração. Necessidade de ser reconhecido pela natureza dadivosa e compassiva. O senso de individualidade não tem um foco claro, devido à empatia com a vida e os problemas dos outros. Irradia um espírito curador e compassivo em relação a tudo o que sofre. A vitalidade e a autoexpressão são matizadas por anseios profundos, uma vulnerabilidade esmagadora e pelo estado da vida interior.

Quando a luz do DIA subjugou as forças da NOITE!

O remorso de Orestes (1862), de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905). The Chrysler Museum of Art, Nortfolk, Virgínia.

O remorso de Orestes (1862), de William-Adolphe Bouguereau (1825-1905). The Chrysler Museum of Art, Nortfolk, Virgínia.

Bouguereau foi um talentosíssimo pintor do belo, do sublime, da meiguice e da docilidade (basta dar um “Google Imagens” para constatar que você sempre adorou sua arte). Mas nas poucas obras em que ousou retratar a violência, também o fez com maestria.

Na cena acima, observamos um rapaz desesperado, tapando os ouvidos enquanto é perseguido por três mulheres furiosas. Todas elas fixam o olhar sobre ele e apontam-lhe o dedo indicador chamando a atenção do jovem para outra figura feminina desfalecida, apunhalada no coração.

Vestindo um dramático manto vermelho sobre um vestido branco, é a rainha Clitemnestra que acaba de ser assassinada pelo próprio filho, Orestes. A consciência não o deixa em paz!

Ainda no retrato desse drama, constatamos o vigor de quatro corpos em movimento, em contraste com um outro corpo paralisado. Observem que as Erínias (também conhecidas como as três parcas, as moiras, as tecelãs, as Fúrias) possuem cabelos de serpentes. Desfiguradas, suas faces exprimem ódio, indignação e ameaça. Uma delas ostenta uma serpente bem grande como se fosse um chicote, enquanto a outra porta um archote.

Eruditos, os artistas doutrora prezavam muito a cultura clássica e, como não podia deixar de ser, para compreender os meandros da psique humana, debruçavam-se sobre os tragediógrafos gregos.

Bouguereau demonstra profunda familiaridade com a tragédia de Ésquilo, intitulada “Eumênides” (548 a.C.), pois o tema retratado nesse quadro é o ato mais aviltante que se pode cometer: o assassínio da própria mãe, o nefasto crime de matricídio.

Para que a fruição, a contemplação dessa obra magistral seja ainda mais completa, perscrutemos por que esse rapaz ousou matar a própria mãe e como a cena retrata a transição do matriarcado para o patriarcado.

A mando do deus Apolo (Sol), o rapaz foi “autorizado” a matar a mãe para vingar a morte do pai. Sim, a mãe de Orestes, Clitemnestra assassinou o marido, o lendário rei de Esparta, Agamêmnon, por ter sacrificado sua primogênita, Ifigênia para conseguir bons ventos e partir para a conquista de Troia.

Historicamente falando, tanto a arte literária quanto a pictórica revela a superação das leis mais antigas (matriarcado) pela nova lei (o patriarcado).

O crime será presidido por Athena que, durante o julgamento de Orestes, no Areópago de Atenas (onde eram julgados os crimes de sangue), proferirá seu famoso “voto de Minerva” (nome romano de Athena), desempatando o veredicto do juri.

Para a religião arcaica (cerca de 1.200 a.C.), quem derrama sangue materno ofende e viola o direito inexorável da terra-mãe.

As Erínias, também conhecidas como “As Fúrias”, a vingança, nascidas do sangue que jorrou dos órgãos genitais de Urano (Ouranós, os Céus), ceifado por seu filho Chronos (o tempo, Saturno para os romanos), perseguiriam e não deixariam impune o mais aviltante crime contra a própria natureza. Para esta cultura só existe um laço sagrado: o de mãe e filho.

Retomando o desenrolar da machina fatalis: Agamêmnon sacrifica a filha Ifigênia, é assassinado pela mulher Clitemnestra e vingado pelo filho Orestes, por ordem expressa do deus Apolo.

Apavorado com as Erínias sob seu encalço, Orestes procura abrigo no templo da deusa da Justiça. Abraçado aos pés da estátua de Palas Athena, suplica por um julgamento e, contando com a pronta defesa do deus da harmonia Apolo, anseia por acolher o veredicto que vier.

Uma mudança não se dá sem luta. Chega o inadiável momento em que se travará o definitivo embate entre: a) de um lado, as tônicas forças das profundezas da terra, a natureza germinadora, das trevas subterrâneas do Hades, personificações antropomórficas (que o homem constrói imageticamente à sua semelhança) dessas potências (as Erínias representam o matriarcado) e; b) do outro, o dia claro da razão, a nova luz do Olimpo presidido agora por Zeus, o lógos que se impõe à instauração da política humana que se assenta em Diké, a lei da pólis (Apolo e Palas Athena, arautos da nova ordem que representam o patriarcado).

Todo processo de julgamento de Orestes procede-se cerimoniosamente como o instituímos até hoje, mais de vinte e cinco séculos depois: apresenta-se o réu e a denúncia, o advogado de defesa (Apolo) e as acusadoras (as Eríneas), o júri (doze atenienses) e a juíza (Palas Athena).

 

Quando Orestes indaga ao coro porque as Erínias não perseguiram sua mãe Clitemnestra ao matar seu pai, este afirma não ter sido cometido crime contra o sangue, ao que ele prontamente indaga: “e eu seria, por acaso, do sangue de minha mãe?” Indignadas, as Erínias perguntam: “Não foi ela, assassino, quem te alimentou em seu seio? Renegas o dulcíssimo sangue materno?”.
Para o matriarcado, o pai, seja ele quem for, apenas deposita a semente na mulher, como um lavrador anônimo que semeia a terra, verdadeira fonte de tudo o que brota.

Já para o patriarcado, a mulher é, assim como a terra, apenas depositária da semente, sendo, portanto, o pai o grande responsável pelo que brota, enquanto a mãe, matriz fria e passiva, não gera, apenas alimenta o germe nela semeado.

O argumento apresentado na defesa de Orestes por Apolo alude ao nascimento da juíza Palas Athena, ela mesma gestada nas meninges de Zeus e parida pela machadada certeira do ferreiro divino Hefestos (Vulcano para os romanos).

Iradas com Apolo, as Erínias vociferam e ameaçam: “Tu jovem deus, esmagas nossa velhice, mas aguardo a sentença e contenho até lá minha cólera contra a cidade”.

Enquanto os doze cidadãos atenienses depositam seus votos na urna, a deusa da Justiça esclarece: “Serei a última a pronunciar o voto. E os somarei aos favoráveis a Orestes. Nasci sem ter passado por ventre materno; meu ânimo sempre foi a favor dos homens, à exceção do casamento; apoio o pai. Logo, não tenho preocupação maior com uma esposa que matou o seu marido, o guardião do lar; para que Orestes vença, basta que os votos se dividam igualmente”.

Faz-se silêncio. Diante da ansiedade de todos os presentes, uma pausa. A deusa dá seu veredicto: “Este homem está absolvido do crime de matricídio porque o número de votos é igual dos dois lados”. Há em jogo algo mais relevante neste tribunal in dubio pro reo, neste tribunal da justiça e não da vingança.

Com o “voto de Minerva” dá-se o estabelecimento da supremacia da luz do lógos sobre as “Fúrias”, forças ctônicas da natureza. O pai, guardião do lar e não a mãe, tem a prioridade do direito que procede de Zeus, pai de ambos, Apolo e Palas Athena. Estes são os novos deuses, os do Olimpo, com suas novas leis.

Sobre o inconformismo das imortais Erínias, habitantes das entranhas da matéria, elas, filhas da noite, que originam toda espécie de vida “detentoras do nascer e do morrer, os dois pontos finais entre os quais, segundo Platão, move-se a trajetória de todas as coisas”, vaticinam sérias ameaças à cidade de Atenas.

A sapientíssima juíza, gestada na cabeça (razão) de Zeus, graças à arte da retórica, conteve as “Fúrias” com incomensurável empenho. Reconhecendo seus poderes, prometendo-lhes mansões e templos dignos, tem seu voto de desempate acolhido pelas Eríneas que passam a ser reverenciadas em Atenas e a ser chamadas “Eumênides”: as benevolentes (daí o título da obra). Quem mais senão a diplomática Palas Athena, com seus lúcidos e irrefutáveis argumentos para aplacá-las?

 

Por não vivermos mais numa sociedade exclusivamente agrária, governada e endeusadora da terra e da fertilidade, por termos agora que estabelecer novas leis conciliatórias sobre a violência que nasce da vingança dos crimes de sangue, do “sanguine coniunctae” que dizimava famílias inteiras na Hélade, o direito ao julgamento, a política da pólis se impõe: Vitória do Lógos!

Elementar que a contagem de votos tenha empatado: o filho é do pai tanto quanto também é da mãe. Superada a fúria cega das forças brutas, indiscriminadamente germinadoras, caberá à pólis, pela primazia da ratio, deter o caos e instaurar uma nova ordem.

Poder germinador da terra, dom e graça das Mães. Mas, para que não haja desequilíbrio, constatamos que não é mais sábio (Palas Athena) nem harmonioso (Apolo) que o exerçam sozinhas, quando antes da pólis.

Do ventre das férteis Erínias de nosso solo ainda proliferam frágeis e desamparadas sementes de irresponsáveis (posto que ausentes) lavradores anônimos. São as crias da escuridão e da injustiça, distantes da justiça de Athena, da luz de Apolo.

 

Quando a sorte traz problemas e… Soluções!

Mapa Entre dois amores1

O mapa acima é de uma das amigas do Salotto! Ela tem 40 e poucos anos, é profissional liberal bem-sucedida, linda e, na esfera amorosa, vive um momento bastante peculiar.

Casou-se muito jovem e assim permaneceu por quase vinte anos. O tempo e as constantes viagens a negócios foram afastando cada vez mais o casal. Os filhos, adolesceram, ingressaram na faculdade e já não requeriam mais as atenções doutrora.

Ela conheceu outro homem e… Apaixonaram-se! Depois de muito ponderar, decidiu-se pela separação do marido. Passado o período de ajustes (não susto, pois a relação já estava mais que desgastada, arrefecida), cada um foi o para seu canto quando, de repente, ela descobre que… Sim! Havia outra mulher ocupando – ainda que esporadicamente – o leito que um dia fora seu.

Tomada de ciúmes (a nova namorada do ex-marido era, segundo ela mesma, uma pessoa muito digna, decente), decide romper com o namorado e voltar para o ex-marido. Voltam. Mas o namorado não aceita, não admite perdê-la e, insiste. Ela se sente dividida, atordoada, não sabe por qual deles se decidir e me pergunta desesperada: “Permaneço com o ex-marido, ou retomo o namoro que tanto me fez feliz?”

Para início de conversa, a danadinha é taurina, ou seja, é regida por Vênus, ótimo augúrio para a mulher no amor. E tem Marte & Vênus em Trígono, ou seja, sexo jamais há de faltar.

Tem Ascendente em Áries, o que lhe dá uma quedinha por sexo e aventuras. Com esse Marte em Sagitário, o gosto quase inconsequente pela liberdade é mais forte que tudo. A Lua também está em Áries e pessoas com a Lua em Fogo (Áries, Leão e Sagitário) não são tão apegadas quanto se estivesse em Água ou Terra, por exemplo, pois anseiam por desbravar novos mundos.

Mas o que chama a atenção mesmo é o atual trânsito de Júpiter por sua 5ª Casa, que é Leão! Ela está com uma sorte absurda no romance, nos jogos amorosos, nos jogos em si e com a cria de modo geral. Toda essa fartura tem data para findar (meados de agosto de 2015).

Até lá, ela pode “brincar” à vontade, mas uma hora, terá mesmo que escolher. O ex-marido é de Aquário e o namorado é de Escorpião. Astrologicamente, Touro e Escorpião é um clássico, o namorado tem mais afinidade, sobretudo no que tange à pegada física.

Se optar por voltar para o ex-marido, deverão ser erigidas novas bases e, sendo um Aquariano (outro signo Fixo), é improvável que ele mude o quanto ela deseja. A relação está fadada a voltar a ser como dantes.

Se decidir ficar com o namorado de Escorpião, a festa sob os lençóis não tem hora para acabar, mas mesmo com Ascendente em Áries e Marte em Sagitário (que fogo!), ela é taurina e esse signo preza muito a solidez, o conforto e a segurança.

Bem, ela tem até agosto do próximo ano para ponderar, pesar os prós e os contras. Mas seu Ascendente e o próximo trânsito de Júpiter por Virgem (o signo do amor para Touro) me diz que a sorte no amor ainda se estenderá e ela virá a conhecer OUTRO pretendente que fará com que não reste a menor dúvida em seu coração.

YOU MIGHT ALSO LIKE

ASTROLOGIA – Qual é o trabalho (a carreira) ideal de cada signo? Por Luciene Felix Lamy
July 20, 2018
ASTROLOGIA – A tatuagem ideal de cada signo
May 11, 2018
O Pretinho básico para cada signo!
March 19, 2018
ASTROLOGIA – Qual a fantasia de carnaval para o meu signo
February 07, 2018
Previsões para 2018
January 06, 2018
O Presente Ideal para cada Signo, e suas incumbências!…
December 18, 2017
ASTROLOGIA: O quarto (e o parceiro ideal) de cada signo!
October 12, 2017
Qual a viagem ideal para cada signo?…
June 26, 2017
Qual o vestido de noiva ideal para o teu signo!
May 15, 2017

57 Comments

Cris Zanferrari
Reply 23 de November de 2014

Lu querida!

Quanta informação e esclarecimento no seu texto!
Obrigada por iluminar nosso domingo com tanto Sol!
Muito bacana também a história de vida dessa amiga do Salotto!
Bjs e bom domingo pra todos nós!!

    Luciene Felix Lamy
    Reply 23 de November de 2014

    Ô amiga, que alegria ler suas linhas!

    Mas e não é que hoje é o dia do SOL mesmo??? \o/

    Uma amiga aqui do Salotto já comentou: "Lu, seus Post's são 3 em 1".
    Além de extensos, são densos, não é? Bem, só num domingo mesmo! :)
    Ao menos, é apenas um por mês! Dose única (que seja de boa qualidade)!

    Quanto a tumultuada vida amorosa da amiga do Salotto, como se não bastasse todo esse período afortunado (hoje, com o trânsito de Júpiter em Leão, por sua 5ª Casa e posterior trânsito de Júpiter em Virgem "pegando" novamente a 5ª Casa para seu signo [é taurina!]), a danada ainda terá o "Grande afortunado" transitando por sua 7ª Casa, a do casamento, na sequencia. Bom ser regida por Vênus (Afrodite) não? Esse signo "apenas" augura turbulências na vida amorosa. Fazer o quê? ;)

    Mil beijos e ótimo domingo, Cris.
    lu.
    PS: Aguardo envio de dados "dazamiga" do Salotto, acompanhado de uma perguntinha (qualquer esfera, assunto) para enriquecer os Post's! Meu e-mail é: "mitologia@esdc.com.br".

      Laíse
      Reply 24 de November de 2014

      Minha querida Lu,
      Enviei meus dados através de email, em 23 de Outubro e esperei ansiosamente que você me escrevesse alguma coisa. Como nunca recebi resposta, concluí que você não havia recebido. Posso imaginar o quanto você é ocupada e quantas dezenas de mensagens devem chegar em sua caixa postal. Vendo agora seu incentivo para que escrevamos, vou reenviá-lo e voltar a aguardar, com muito carinho e esperança, que você possa me enviar algum esclarecimento. Mil bjs

        Luciene Felix Lamy
        Reply 26 de November de 2014

        Agora, confirmo recebimento, geminiana! \o/
        Podexá que faremos os esclarecimentos possíveis, Laíse.
        Mil beijos,
        lu.

          Laíse
          26 de November de 2014

          Lu,
          Que alegria ler a sua confirmação de recebimento. Espero que os astros lhe mostrem muita coisa boa a meu respeito. Mas enfrento qualquer parada. Fiquei também muito feliz em saber de sua origem pernambucana. Morei em Recife por 03 anos, meu segundo filho nasceu lá em 1983. Vivi intensas emoções nessa cidade. Zilhões de beijos e permita-me chamá-la de amiga.

        Luciene Felix Lamy
        Reply 28 de November de 2014

        Embora tenha me criado em SP, nasci lá, amiga!
        Precisamente em "Limoeiro", por coincidência o mesmo nome da cidade da mãe do centauro Quíron. ;)
        E sonho retornar, para uns dias na Ilha de Itamaracá e o famoso rodízio de lagostas! :)
        Podexá que olharei seu mapa com todo carinho.
        Zilhões, amiga!
        lu.

Luciene Felix Lamy
Reply 23 de November de 2014

Errata 1 (10º parágrafo da análise da obra): O julgamento de matricídio ocorreu no Areópago de Ares (monte, colina de Marte, o deus da guerra) e não no de Athena, como escrito acima. Era nesse local que se julgava os crimes de sangue.

Ana Laura Rabelo
Reply 23 de November de 2014

Incrível a constatação de como os artistas era mesmo eruditos, e de como a arte deixou de ser em muito cerebral para se tornar emocional e por muitas vezes visceral, sendo que pelo fato de ser erudita e academicamente depurada, a arte produzida pelos mestres do passado não deixam em momento algum de produzir em nós o sensações não menos viscerais, provocando-nos no mais profundo dos sentimentos.
Ao ler as elucidações da Lu, acentuam-se essas impressões.
Parabéns pelos textos tão cuidadosamente produzidos Lu!

bjo, AL

    Luciene Felix Lamy
    Reply 24 de November de 2014

    Muito, muito obrigada pela leitura, Ana Laura!
    O belo já nos paralisa de 'per se', com todo um conteúdo dramático, então...
    "Dante e Virgílio no Inferno", que está no Museu D'Orsay é outro registro perturbador de Bouguereau, também visceral, amiga.
    Mas como disse acima, ele foi retratista do sublime, do belo, de anjos e madonas que enternecem a Alma. :)
    Mil beijos,
    lu.

Mari
Reply 23 de November de 2014

Lu queridíssima!! parafraseando a querida amiga Cris..(tem outro jeito de começar este coment !?)..
Neste lindo dia de sol no mundo real e no virtual ...faço sempre uma grande viagem ao conhecimento c teus posts...é de ler e reler.. ;) sou de capricórnio e meu sol brilha tbem nesse signo, ai será q tem remédio pra isso!? rsrs...

Mil bjus Consuelo, Lu e Salotto...
PS Felicidades à amiga do Salotto ;)

    Luciene Felix Lamy
    Reply 24 de November de 2014

    Boa essa viagem, não é, Mari?
    O sol está fortificado em Leão e enfraquecido em Capricórnio.
    Por isso as coisas são tão árduas para as caprinas, amiga.
    Inclusive as atividades solares tais como a diversão, o relax, o 'dolce far niente'.
    Ainda bem que há o Ascendente, a Lua e a posição do regente do Ascendente a ponderarmos. E, se serve de consolo, Capricórnio - mais dia, menos dia - ocupa o topo da mandala, seu 'habitat' natural, devido à praticidade do Elemento Terra.
    Mil beijos,
    lu.

Catia Camargo
Reply 23 de November de 2014

Belíssimo texto Luciene!
Que aula, hein? As histórias da Mitologia por si só já são extremamente fascinantes!
Escritas de uma forma tão didática, torna a espera por seu próximo post uma eternidade!!! Eu, como taurina, adoro essas matérias....
Lu, Posso mesmo enviar um "emailzinho" cheia de dúvidas a respeito do meu "complicadíssimo" mapa astral?? Rsrs
Um beijo!!

    Luciene Felix Lamy
    Reply 24 de November de 2014

    Que bom que apreciou, Catia! \o/
    O mito é um recurso riquíssimo, utilizado até mesmo por Platão, amiga.
    Quando ele não dá conta, saca do mito para explicitar suas ideias.
    O texto acaba ficando longo, sempre temo que fique tb cansativo...
    Aguardo seu e-mail, claro!
    Infelizmente, perdi alguns aqui do Salotto, ainda estou tentando descobri onde os guardei, pois não gosto de deixar os leitores - ansiosos por ver os céus - a ver navios, rsrsrs.
    Mil beijos,
    lu.

      Catia Camargo
      Reply 24 de November de 2014

      Lu querida!
      Apesar do texto parecer longo, para mim foi uma leitura muito prazerosa! Você esreveu com muita propriedade, e o que é melhor, com uma linguagem de facil entendimento... Como disse, de forma didática, sem rebuscar, alias, isto sim, torna a leitura chata, amarrada... rsrsrs
      Logo mais lhe envio meu mapa, com uma dúvida que tenho. Quando vc puder, me responde! Sem pressa querida!
      Tenho certeza que os amigos do Salotto compreendem e, se estão vendo navios em aguas calmas, a espera nem é tão dolosa assim (só a maturidade proporciona isso.... Né mesmo?)
      Um grande beijo, obrigada por responder, sempre tao gentil!! <3

        Luciene Felix Lamy
        Reply 26 de November de 2014

        Amiga querida,
        "de fácil entendimento" é tudo o que a gente quer ouvir. Afinal, de que adianta saber e não conseguir transmitir, compartilhar, enriquecer a todos?
        Aguardo seu mapa! ;)
        Zilhões,
        lu.

eloisa cruz
Reply 23 de November de 2014

Uallllllllll que must!! Como sempre arrasando!! Com o Sol nos acariciando, acalentando, nos enchendo de expectativas, esperanças e energia!! Que você continue a brilhar com teus posts maravilhosos!!! Beijosss

Katia Holanda
Reply 23 de November de 2014

Adorei o texto Luciene, obrigada !
Como faz pouco tempo que descobri esses maravilhoso blog, estou revendo alguns post passados e estou adorando, bom domingo para todos . Xoxo

    Luciene Felix Lamy
    Reply 24 de November de 2014

    Um Blog completo, não é mesmo, Katia?
    Texto bastante intrigante, sem dúvida, como toda tragédia grega. ;)
    Mil beijos, aprecie os Post's anteriores, amiga.
    lu.

Denise Luna
Reply 23 de November de 2014

Lu, você é o máximo! Vou ler devagarzinho essa sua análise da pintura de Bouguereau. Adoro!!! Aprendemos tanta coisa nesse blog....
Delícia pura!
Bjs

    Luciene Felix Lamy
    Reply 24 de November de 2014

    O máximo mesmo é ter quem nos leia, Denise.
    Agora, imagina a sorte de quem estiver acompanhando alguém do Salotto (que leu essa análise) diante desse Bouguereau: saberá discorrer sobre os detalhes que permeiam a obra; sairá fascinado!
    O saber nos delicia mesmo, amiga!
    Beijos mil,
    lu.

Andrea - Curitiba
Reply 23 de November de 2014

Aula maravilhosa ministrada pela nao menos maravilhosa Lu!!! Bjs e bom domingo a todos...

    Andreia Mota
    Reply 23 de November de 2014

    Pra você e pra Isa também, queridas! Beijo carinhoso

      Maria Vilma
      Reply 23 de November de 2014

      Bom domingo e dias com sol pra vc, Andy!

    Luciene Felix Lamy
    Reply 24 de November de 2014

    E o bacana é que todo esse relato (da tragédia) que as pinceladas de Bouguereau nos apresenta faz realmente parte de nossa História, Andrea.
    Testemunhamos mesmo essa transição (do matriarcado para o patriarcado).
    Na tragédia, foi bem cruel; E, na realidade, não deve ter sido menos intensa.
    Mil beijos e, grata pela audiência, amiga!
    lu.

Andreia Mota
Reply 23 de November de 2014

Querida Lu, que coisa formidável ler seus textos!!!
Somos pessoas privilegiadas de ter você por perto.
um beijo grande para você, para Diva (toda vez que vou escrever de forma carinhosa, sempre erro o Consu, Consul, Cons, rssssss) e para o Salotto ;)

    Luciene Felix Lamy
    Reply 24 de November de 2014

    Privilégio mesmo é escrever e ter leitores, Andreia querida!
    Outro beijo bem grande para vc também, amiga!
    lu.

Maria Vilma
Reply 23 de November de 2014

Transbordamento de emoção...!Mais um belíssimo post, Lu!
Estou chegando agora (à noite), mas não tem problema... o Sol daqui, brilha
a qualquer hora...
É emocionante a generosidade, o cuidado com que vc escolhe, apresenta,
descreve os assuntos nos seus posts, dando um tom sinfônico, harmônico
perfeito!...
Ainda que saindo um pouco fora do tom, porque ao que este post diz respeito,
careço de muito estudo, para comentá-lo... arrisco-me, sobre “o tom do ser”,
fazer uma analogia com uma sinfonia, que tem desde passos e compassos a
serem seguidos, conhecimentos adquiridos, experiências vivenciadas, para se
produzir bons tons, como espaços para inúmeras intervenções, quando se
estiver fora do tom... conseguir entrar no tom e se obter uma boa harmonia...
Acho, portanto, que é de bom tom agradecer a vc, Lu, maestra-solar-sábia,
que com suas inúmeras e generosas intervenções... alumiações tem me ajudado
a (re) conhecer, (re) significar, perceber, compreender, harmonizar, adornar,
refinar, afinar o tom do meu ser.
Por ser sempre Lu-Luz!... Chova ou faça sol...!!!
Muito obrigada!!!
MaVi

    Luciene Felix Lamy
    Reply 24 de November de 2014

    Somos nós quem transborda de emoção ao ler suas linhas, MaVi! :)
    Tinha que trazer algo "solar" não é mesmo, amiga?
    Muito, muito obrigada por sua atenção e tamanha delicadeza.
    Zilhões,
    lu.

      Maria Vilma
      Reply 25 de November de 2014

      Solar, ampla, vasta (interplanetária... rsss...) como
      vc, querida!
      Com pedido de permissão a Jorge Bem Jor... posso
      ouvir vc cantando...
      ♪♫♩♫♭♪
      “Eu sou o sol
      Eu sou o astro rei
      A maravilha cósmica
      Que Deus fez
      Por isso eu lhe dou
      De presente
      Todo o meu calor
      Com muito amor
      E lhe dizer
      ♫♩♫♭
      Que eu sou o sol
      Sou eu que brilho
      Pra você meu amor...”.

      Obrigada, menina-SOL!

        Luciene Felix Lamy
        Reply 26 de November de 2014

        Danadinha, Mavi!
        Foi justamente por estar com essa música na cabeça que dei esse título à postagem, menina!
        Olha só um trechinho aqui (num comercial da GM):
        https://www.youtube.com/watch?v=rBp8IpvC-WM
        Brigadão, amiga!
        Mil beijos,
        lu.

Antonia
Reply 23 de November de 2014

Boa noite querida Lu, Consuelo e Salotto,

Mais um post incrível e, o de hoje dá nó nos neurônios... Não conhecia este pintor francês acadêmico... Gostei da pintura, mas o tema é forte. De verdade, que fiquei impressionada com a história da mitologia... essas Erínias não querem saber de atenuantes e são feras mesmo... mas o Orestes não podia fazer o que fez... sem perdão... se foi daí que nasceu o voto de Minerva, passo a identificá-lo como não imparcial. O que também foi novidade para mim!! Sabia que era um voto que decidia, porém não imaginei que fosse um voto com viés "viciado".

Agora passemos para o Sol... rege meu signo e meu ascendente!!! Como negar que essa idéia me agrada ??? Não dá!!! Adoro ser ensolarada... melhor, do que se fosse enluarada!!!

E o que dizer do mapa da amiga do Salotto ? Não sei quem é...mas deve ser bonita e charmosa porque tem Vênus na casa 1 e mais, boa de conversa porque tem Mercúrio na casa 3, não é Lu ?? E ainda em Gêmeos!!! talvez essas características já expliquem um pouco o por que de tantos admiradores...

Agora é só decidir...

Enfim, muito aprendizado e portanto só me resta agradecer, Lu.

Suas aulas são sempre bem vindas... horas agradáveis que trazem satisfação !!

    Luciene Felix Lamy
    Reply 24 de November de 2014

    Antonia, donzela,

    O tema é fortíssimo mesmo: matricídio! Adorei seu protesto!!!

    Mas devo esclarecer que, naqueles tempos, o primogênito era meio que "obrigado" a vingar a morte do pai, não importa a quem atingisse.
    Nessa tragédia de Ésquilo, foi à própria mãe que Orestes se viu obrigado a assassinar. O pano de fundo é justamente a necessidade de trazer e impor a importância do "pai", do "macho", do "afirmativo", do "lógos" e arrefecer, contrabalancear o poderio das forças noturnas, emocionais, cegas, matriarcais.

    Na obra, Orestes sofre como um condenado! A consciência (as vozes das Erínias) não o deixa em paz, ele não encontra consolo em nenhum lugar, por isso roga à Athena e Apolo que o ajudem, está mesmo disposto a pagar pelo que fez, algo que tb considera aviltante.

    "Viés viciado" foi ótima! É que Athena sempre decide pela "ratio", pela lógica e nunca pelas emoções. Ela é "fria", sua origem esclarece o porquê. Apoia, intercede e vence por quem clama por 'Justiça', não por 'Vingança'. É por isso que carrega a cabeça da Medusa em sua égide (peitoril feito de pele de cabra). Quem a busca precisa encarar seus verdadeiros motivos, precisa se enxergar e conseguir não ficar petrificado(a) diante do que vê, ou seja, a sua própria deformação psíquica. Bem, mas isso fica para outra obra... ;)

    Quanto ao Sol no Ascendente, nada como ver o mundo através das lentes solares, não é? Alegria, entusiasmo e vivacidade invejáveis!

    Quanto ao mapa da amiga do Salotto, mas que danada, você, hein, Antonia?
    Já está apta a ler mapas, amiga! \o/
    Já sabe que Vênus na 1 dá beleza, que Mercúrio em Gêmeos, na 3, confere eloquencia e mente dinâmica, rápida! Também propicia muitas viagens curtas, amiga! Como Saturno atual ainda transita por Scorpio, que é a 7ª para seu signo (Touro), a vida está exigindo que ela seja muito, muito responsável em suas escolhas. E isso está lhe tirando o sono. Não é fácil estar entre dois amores...

    Fico realmente FELIX da vida que tenhas apreciado o que eu trouxe, amiga.
    Muito obrigada e um grande beijo,
    lu.

Charliany Santos
Reply 24 de November de 2014

Querida Consu e queridos todos do Salotto!
Quanta saudade! Andei meio sumida, pois precisava dar uma atenção a pessoas da minha família que vem passando por problemas de saúde, mas estou voltando, timidamente, a interagir com vocês por aqui.
Lú,
que texto primoroso, com riqueza de detalhes e conhecimento! Por coincidência, dos "deuses", passei o dia visitando a coleção de pinturas e esculturas italianas dos séculos XIV, XV e XVI, na "National Gallery of Art" em Washington, e entre esculturas de Vénus, Mercúrio e o quadro " O banquete do Deuses" de Giovanni Bellini, lembrei demais de você! Juro que pensei: precisava da Luciene por aqui!
Com sua sabedoria, você consegue tornar a mitologia ainda mais fascinante! Parabéns, minha querida!
E quanto ao mapa astral da leitora do salotto, como boa taurina que sou, até entendo seu dilema entre a aventura e a segurança, mas torço para que ela encontre a felicidade,quer seja com o ex, com o atual,ou com um futuro amor...
Beijos grandes a todos, com carinho.
Charly

    Luciene Felix Lamy
    Reply 24 de November de 2014

    Que alegria revê-la no Salotto, Charly!

    A mitologia encanta de 'per se'. Sou 'suspeita', pois acho mesmo fascinante!
    Ah, és taurina também? Está explicada toda essa amorosidade que trazes!!!
    Touro toca com beleza e bondade por tudo e todos por onde passa.

    Sabe que até mesmo os filhos da amiga do Salotto dão a maior força para que ela fique com o namorado? "Ah, mãe, 20 anos com o pai e vc não viu que ele é paradão?" Acho que é o Ascendente em Áries e o Marte em Sagitário dela que anseia por "movimento", rsrsrs.

    Um grande beijo e, sempre que puder e os afazeres permitirem, passe aqui, Charly. Sabes que és inesquecível e preciosa, amiga.
    lu.

Sara
Reply 24 de November de 2014

Depois de tudo o que já falaram, só tenho a dizer: "sou fã"!!!! Amo esses textos! Beijo!

Jaqueline Müller
Reply 24 de November de 2014

Essa Lu, é o sol em pessoa!! Não entendo nada, mas ê sempre um primor lê la, e saber que existe sempre astros, energias, possibilidades transitando o tempo todo e ao mesmo tempo. Que a taurina tenha realmente em mente rédeas para decidir. Que o amor prevaleça, que a justiça enobreça a arte de escolher. E que o escolhido seja merecedor!!
Grande beijo, Lu!!!

    Luciene Felix Lamy
    Reply 26 de November de 2014

    Possibilidades infindáveis, amiga!
    Outro (beijo) maior ainda, Jaquelinda. ;)

Silvia Hahne
Reply 24 de November de 2014

Que análise mais deliciosa sobre este quadro, alias como sempre.
Uma aula empolgante e que logo em seguida, corro para Google, afim de saber mais.
O prazer é inerrável!
Quanto ao mapa analisado, só fico pensando o seguinte: em tempos de "escassez" de material masculino de boa cepa, a bela missivista está tendo dificuldade em escolher e ainda há uma possível terceira opção? Ela é "feliz" demais e não está sabendo? rs!!!
Beijos à todas e em particular a você Lu.

    Luciene Felix Lamy
    Reply 26 de November de 2014

    Que bom que destes um "Google", no nome dele, Silvia!
    Menina, viste quantas belíssimas obras Bouguereau nos legou???

    Mesmo em tempos de escassez, ao menos UMA VEZ, a cada 12 anos, Júpiter (o Grande afortunado) transita sobre nossa 5ª Casa, amiga. É a hora de dar uma força aos céus e... Passear. ;)

    Quanto às inúmeras opções, diz um provérbio que "Não importa que uma mulher tenha vários a seus pés, mas sim UM à sua altura". Ui!!! :)

    Mil beijos, amiga!
    lu.

Silvia Hahne
Reply 24 de November de 2014

Correção: inenarrável.

Hellen
Reply 25 de November de 2014

Luciene !!!

" Aquele que se maravilha sente que é ignorante" pois bem, é assim que me sinto, quando leio seus textos. E o voto de Athena, não foi voto de desempate, mas voto declarada e calculadamente a favor do réu, Orestes, inocentando - o. " Eis minha função, decidir por último. Depositarei este voto a favor de Orestes. Não há nenhuma mãe que me gerou, sou sem reservas pelo pai... Vence Orestes, ainda que empate" (Esquilo,Oresteia v734 -741) O que é interessante é o princípio apontado de que as regras impõem temor, obediencia e punição! Verdade muito antiga, que atualmente está completamente mitigada pelo sentimento de impunidade reinante.

Por favor, não me abandone.... fique sempre compartilhando todos esses conhecimentos que quero levar comigo!!! BJOS

    Luciene Felix Lamy
    Reply 26 de November de 2014

    Hellen, donzela,

    Pois imagines o quanto não me sinto ignorante, uma vez que meu trabalho é justamente me maravilhar, digo, estudar?

    "E o voto de Athena (...) declarada e calculadamente a favor do réu, Orestes, inocentando-o". Exatamente! Danada, hein? És da área jurídica???

    As leis escritas seguem os costumes, amiga. Desconfio que a impunidade reinante se deva ao fracasso na imposição das penas, o que é lamentável, seja em tempos doutrora ou nesses que seguem, de "lava-jatos". :(

    Não se preocupe, ainda há muitas coisas belas a descobrirmos juntas.
    Mil beijos e muito grata pela apreciação, amiga!
    lu.

Ana Abate
Reply 25 de November de 2014

Lu, adorei!!!
E a historia da nossa colega do salotto que incrível! Vamos torcer para que ela faça a melhor escolha, ou melhor, a escolha duradoura para nāo se arrepender!
Agora, saber que terá outro pretendente que vai ser o escolhido....vidência ou os astros falam "tudo"???
Bj enorme!

    consueloblog
    Reply 25 de November de 2014

    Rssss Ana!! bjs c

    Luciene Felix Lamy
    Reply 25 de November de 2014

    Aninha,

    Qual a melhor escolha? Qual duração? Haverá ou não arrependimento?
    A "Graça" da vida é que a gente não tem certeza sobre nadica de nada! ;)

    Quanto à questão de que se é "vidência ou os astros falam tudo, o que dá para ler (e presumir) é que outro "pretê" tá no destino!

    Se será ou não o escolhido... É aí que entra o tal do livre-arbítrio: "Os astros indicam, mas não determinam". Nossas decisões prevalecem, e nos tornam co-autores. É quando chega o momento em que nem adianta arranjar um "bode expiatório" para botar a culpa*. A "dívida" é nossa, com nós mesmas. O mérito, idem. ;)

    Logo mais retorno aqui com calma, para responder aos demais comentários.

    Beijãozão grandão, Aninha!
    lu.
    (*) culpa é dívida. Discernimento faz manter em crédito. ;)
    PS: Por situação similar (sorte no amor e nos jogos) passam os demais Ascendentes em Áries. Talvez não com tanta intensidade. E probabilidade de gravidez também!

Sonia heloisa ferrari scacalossi
Reply 26 de November de 2014

Oi Lu só hoje vi seu post estava fora no final de semana. Que lindo e forte . Qta sabedoria vc nos transmite. .tenho esperança de podra fazer aulas com a minha. deusa bjs. Sonia

    Luciene Felix Lamy
    Reply 28 de November de 2014

    Pois vá se programando para julho/2015, Sonia!
    Vamos viver dias inesquecíveis em Roma e em Florença, amiga.
    A maior concentração por m² de arte, beleza e sabedoria, tanto nos museus quanto ao ar livre. \o/
    Beijos,
    lu.

Ritinha Medina
Reply 26 de November de 2014

Lu querida,
Confesso que eu fiquei um tiquinho desapontada com Palas Athena...
Tomando ciência só agora dos detalhes da sua concepção e, apesar da pobrezinha não ter tido uma mãe q a inspirasse, acho q um certo Complexo de Édipo falou mais alto!!!
Mas quem sou eu prá julgar uma divindade, não é mesmo?!
Qto ao mapa da amiga salottisa, torço para q ela respire fundo, descanse a cabecinha no travesseiro (sozinha, viu?!) e reflita.
Como dizia minha vó - "Quem tem 2, não tem nenhum!"
E, se os olhinhos estão compridos prá grama do vizinho, é porque as flores do nosso jardim não estão nos bastando.
Daí... Talvez a saída, nesse momento, seja ficar só, prá mió escutar o coraçãozinho...
Bjkas,
PS - Lá vai a Ritoka, se metendo onde não foi chamada!!!
#afaltaqueumsimancolfaz

    Luciene Felix Lamy
    Reply 28 de November de 2014

    Ah, nada como o viés de uma psicóloga, néah? Rsrsrs...
    O voto dela explicita uma nova ordem, Ritinha.
    Antes disso, digamos que "ozômi" não tinha vez!
    As tragédias sempre explicitam um drama (mudança) que eclode na sociedade.
    Se você pegar Medeia, por exemplo, verá tb a situação delicada que viviam as estrangeiras quando se casavam com um grego: ficavam meio que "sem canto", sem posição definida e, mais preocupante... Seus filhos, idem.

    Quanto à amiga, penso como você, que se um deles bastasse, nem se aventava outra possibilidade. Mas... Complicadas essas coisas do coração!

    Só ela não fica, nem para refletir: é muito FOGO, vc viu???
    Com uma Vênus em Áries e um Marte em Sagitário, a danada acende o pavio e depois não crê no tamanho da labareda sob a qual já não tem controle. ;)

    Adorei que tenhas palpitado, Ritoka! O Post se enriquece com isso, amiga.

    Mil beijos, brigada por TUDO!
    lu.
    Em tempo: Quanto ao complexo de Édipo/Electra, sim, a filha é do pai. É pelo pai (vide Antígona, nosso maior expoente). E o filho, desde que a mãe seja honrosa, mata e morre por ela. E é por estar cônscia disso (mesmo que inconscientemente) que muitas mães pensam 2 X em trair ou se vingar de uma traição do marido: não tanto pelo sujeito (que, às vezes, nem faz jus a toda essa distinção), mas por saber que cabe à ela honrar o filho, para não torná-lo, como comumente se fala, um fdp, capisci? A tragédia é o que Aristóteles denominou a semente da ética. É antigo, é complicado, está em constante mudança e não é brinquedo, não. ;)

Marina Di Lullo
Reply 26 de November de 2014

Lu, parabéns pelo post! Que luz vc nos traz, com sua sabedoria! A arte e a mitologia explicam a vitória do Lógus, do patriarcado, da "justiça" dos homens e o "silêncio" das Moiras, da terra fértil e do matriarcado. Com o atual estado do clima da Terra, o desmatamento e tudo o mais pergunto: Será que há tempo para reverter isso tudo? Deveríamos retornar às forças primordiais da natureza?

    Luciene Felix Lamy
    Reply 28 de November de 2014

    Menina, olha só que interessante o link que vc fez, Marina!
    Pois de silenciosa a Terra não tem nada, não é?
    Ela "fala", ela "brada", ela GRITA! E revida: tsunamis, terremotos, aquecimento global... Talvez haja tempo, ainda.
    Quanto a retornar às forças primordiais, tb seria perigoso, amiga, pois primitivas, elas são "cegas" furiosas. Conciliar talvez seja a palavra.
    Mil beijos e muito grata por ter postado suas impressões, Marina.
    lu.

      Marina Di Lullo
      Reply 28 de November de 2014

      Querida Lu, obrigada!! Suas sábias palavras trazem paz e harmonia, torço também por uma conciliação, mas, diante do que vemos e lemos quanto à natureza, há um um abismo a ser atravessado, coragem!! Mil beijos pra vc tb, minha querida Lu!!

Gi
Reply 10 de March de 2015

Oi Lu!
Poderia enviar-lhe meu mapa para ajudar~me a decifrá-lo?

    luciene felix lamy
    Reply 1 de October de 2016

    Claro!
    Envie para: mitologia@esdc.com.br
    Zilhões!!!

Leave a comment

Your email address will not be published. Required fields are marked *